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Por David Shepardson
WASHINGTON (Reuters) - A Administração Nacional de Segurança do Tráfego Rodoviário (NHTSA) informou nesta sexta-feira que encerrou uma investigação de 14 meses sobre uma série de pequenas colisões e comportamento inesperado dos veículos autônomos Waymo da Alphabet (NASDAQ:GOOGL) sem tomar medidas adicionais.
Em maio de 2024, o órgão regulador de segurança automotiva dos EUA abriu uma investigação após 22 relatórios de robotáxis da Waymo exibindo comportamento de direção que potencialmente violava as leis de segurança no trânsito ou demonstrando outro "comportamento inesperado", incluindo 17 colisões.
A NHTSA citou dois recalls emitidos pela Waymo e a análise da agência dos dados disponíveis para encerrar a investigação, incluindo um recall de 2024 para tratar de uma colisão com um poste.
A agência também citou o recall de maio da Waymo de mais de 1.200 veículos que atualizou o software para melhorar a detecção e a prevenção de barreiras na via como correntes, portões e outras barreiras semelhantes na estrada.
"Na Waymo, temos o compromisso de priorizar a segurança e estamos satisfeitos com o fato de a NHTSA ter concluído sua investigação e encerrado nosso caso", disse um porta-voz nesta sexta-feira.
A investigação da NHTSA abordou possíveis violações da lei de segurança no trânsito por veículos da Waymo, respostas inesperadas a dispositivos de controle de tráfego e problemas ao entrar em zonas de construção.
No ano passado, a agência afirmou que vários incidentes "envolveram colisões com objetos claramente visíveis que um motorista competente deveria evitar".
A Waymo tem mais de 1.500 veículos nas ruas de São Francisco, Los Angeles, Phoenix e Austin, Texas, e está operando mais de 250.000 viagens pagas totalmente autônomas por semana. A empresa espera acrescentar serviços em Nova York, Miami e Washington, D.C., e lançou o serviço com o Uber (NYSE:UBER) no mês passado em Atlanta.
As empresas de veículos autônomos, incluindo a Waymo e a General Motors (NYSE:GM), passaram por um maior escrutínio regulatório após incidente em 2023 em que um pedestre foi gravemente ferido por um veículo Cruise. A GM cortou o financiamento da Cruise e a incluiu em suas operações mais amplas.
(Reportagem de David Shepardson)