Por Idrees Ali e Mike Stone
WASHINGTON (Reuters) - A Boeing foi escolhida para construir o próximo jato de treinamento da Força Aérea dos Estados Unidos em um contrato de até 9,2 bilhões de dólares no decorrer do programa, informou a Força Aérea norte-americana nesta quinta-feira.
A Boeing se uniu à sueca Saab para desenvolver um novo avião para a competição, superando a Lockheed Martin (NYSE:LMT) e a Leonardo DRS.
A Força Aérea dos EUA planeja comprar 351 dos jatos e espera que o programa esteja em plena operação em 2034.
A Boeing não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
A vitória é significativa para a Boeing, que reorganizou seu negócio de defesa há mais de um ano, na esperança de um "nível de franquia".
A adoção de grandes contratos de defesa era difícil para a Boeing, mas Leanne Caret, presidente-executiva da divisão de Defesa, Espacial e Segurança da Boeing desde fevereiro de 2016, ajudou a empresa a conquistar mais contratos.
A fabricante superou a oferta da Lockheed, que apresentou uma versão modificada do seu jato de treinamento T-50 desenvolvido em conjunto com a Korea Aerospace Industries. A Boeing também venceu a italiana Leonardo DRS, que ofereceu o T-100, uma versão modificada de seu M-346.
A Força Aérea dos EUA quer substituir sua antiga frota de aviões T-38, que têm quase 50 anos, e analistas disseram que a encomenda poderia chegar a até 600 aviões.
Este prêmio vem depois que a Boeing teve problemas para entregar à Força Aérea norte-americana seu novo jato de reabastecimento em vôo, o KC-46.
(Por Idrees Ali e Mike Stone)