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Apex: E-Commerce, Streaming, Saúde e até a Klabin se beneficiam no mundo pós-covid

Publicado 14.07.2020, 16:12
© Reuters.
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Por Gabriel Codas

Investing.com - A pandemia da covid-19 trouxe muitas mudanças para todos e afetou diretamente empresas por todo o mundo. Algumas saíram beneficiadas do período de isolamento social, que mudou o comportamento das pessoas em todo o planeta, movimento que não foi acompanhado por companhias de outros setores.

Na tarde desta terça-feira, Thiago Kapulskis, sócio da Apex Capital, falou durante a Expert XP 2020, por meio de videoconferência, sobre “As empresas que crescem no mundo pós-Covid-19”. Ele apontou respostas para perguntas como “O que de fato mudou?”, “O que realmente permanece?” e “Como ficam as empresas no longo prazo?”.

“É muito importante olhar para o que está acontecendo no mundo para entender quais são as tendências no mundo de investimentos. A partir disso, é possível analisar o que pode se replicar e o que é uma ameaça no Brasil”, disse o executivo.

Kapulskis explica que a pandemia trouxe muitas mudanças, que são uma oportunidade e um campo fértil para o questionamento, para abrir ideias de quais são as novas realidades que iremos passar nos próximos anos.

Ele cita como uma mudança evidente no comportamento das pessoas o maior uso de aplicativos de videoconferência e alimentação, maior uso de videogame e aplicativos como Netflix (NASDAQ:NFLX) e Youtube (NASDAQ:GOOGL), além de uma tendência de se cozinhar mais em casa. “Por outro lado, os grandes eventos sofreram bastante, assim como companhias aéreas, shoppings e restaurantes”, completou.

Tendências

Kapulskis cita pesquisas americanas apontando que durante o período mais crítico da pandemia, as vendas do e-commerce nos EUA tiveram crescimento de 70% a 80%. Já em países como França, Itália e Espanha, cerca de 60% dos consumidores pretendem seguir fazendo compras online.

“Isso além de favorecer empresas como o Mercado Livre (NASDAQ:MELI) e Magazine Luiza (SA:MGLU3), também pode chegar a companhias como a Klabin (SA:KLBN11), devido à necessidade de embalagens para o envido dos produtos comprados”, explica.

O sócio da Apex revela ainda que o pagamento sem a presença do cartão chegou a representar 50% a 65% de todas as transações nos EUA durante os últimos meses, sendo que antes não passava de 35%.

O movimento também se mostra positivo para as empresas de streaming online, com o grande aumento de downloads de aplicativos como Netflix e Youtube, levando a uma avanço em um segmento que estava praticamente estável.

Outra grande mudança deve vir no trabalho remoto e educação à distância. Somente o Zoom (NASDAQ:ZM) teve um salto substancial no número de usuários. “Em dezembro do ano passado, a plataforma tinha um pico de 10 milhões de pessoas ao mesmo tempo, o que chegou a 300 milhões de acessos simultâneos em abril”.

“A educação à distância também deve ser mantida após a pandemia. Na China, uma pesquisa aponta que 71% das pessoas devem manter esse costume. Caso de para aproveitar alguma coisa no Brasil, a YDUQS (SA:YDUQ3) deve ser uma das beneficiadas”, disse Kapulskis em sua apresentação.

Movimento parecido pode favorecer companhias como a Hapvida (SA:HAPV3) e a NotreDame (SA:GNDI3) Intermédica, uma vez que uma pesquisa na Ásia aponta que 2/3 dos entrevistados pretendem comprar planos de saúde, ou melhorar os atuais, após a pandemia.

Atenção

Apesar de boas notícias, outros setores devem ser bastante prejudicados a retomada. O setor aéreo viu sua demanda praticamente zerar nos de março e abril, ensaiando uma recuperação agora. O executivo aponta que isso também prejudica as empresas que administram os aeroportos e sites de reservas, como Expedia e Booking.com.

“Uma pesquisa com as grandes empresas nos Estados Unidos mostra ainda que uma tendência para o futuro é uma importante redução nas viagens corporativas, o que deve afetar esses setores”, disse o executivo.

Oportunidade

Kapulskis explicou ainda que muita dessas oportunidades só podem ser alcançadas com investimentos no exterior, uma vez que nem tudo se repete necessariamente no Brasil. “Para investir é necessário realmente acompanhar o que está acontecendo. É uma questão muito complexa e que demanda o auxílio de profissionais capacitados” finalizou.

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