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Exterior indefinido e cautela com BCs geram viés de queda na B3

Publicado 15.06.2021, 07:59
Atualizado 15.06.2021, 11:10
© Reuters.  Exterior indefinido e cautela com BCs geram viés de queda na B3

© Reuters. Exterior indefinido e cautela com BCs geram viés de queda na B3

Indefinição dos ativos acionários do exterior nesta manhã sugere certa cautela dos investidores. A postura dos mercados ainda reflete principalmente a espera da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), amanhã, mesmo dia em que o Banco Central (BC) brasileiro definirá a Selic de junho. Além disso, indicadores divergentes informados esta manhã nos EUA reforçam ainda mais essa postura.

Em maio, o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) do subiu 0,8% ante abril, contra previsão de 0,5%. Já o núcleo do indicador teve alta de 0,7%, na comparação com estimativa média de analistas de 0,5%. As vendas do varejo, por sua vez, caíram 1,3% em maio ante abril, em relação à previsão de recuo de 0,6%. Já a produção industrial do país subiu 0,8% em maio ante abril, ficando acima do estimado pelo mercado, que era alta de 0,6%.

Se os dados tivessem vindo do mesmo lado, avalia o estrategista-chefe da Levante Ideias de Investimentos, Rafael Bevilacqua, poderia reforçar a ideia de que o Fed indicaria a retirada de estímulos.

A despeito dos dados, o que importa mesmo será como será o tom do comunicado do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) e, consequentemente, quais serão as indicações do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, em entrevista coletiva, após a decisão sobre juros, amanhã, avalia o estrategista-chefe do Grupo Laatus, Jefferson Laatus. "Temos de ver qual será a visão de Powell a respeito da inflação, do payroll relatório de emprego...", diz.

Neste ambiente de expectativas e com uma agenda de indicadores esvaziada no Brasil, o Ibovespa segue a dinâmica externa, com certa parcimônia, após ter fechado com alta de 0,59%, aos 130.207,96 pontos, depois de, na máxima do dia ter tocado os 131 mil pontos.

Além disso, pode ocorrer antecipação ao vencimento de opções sobre Ibovespa, amanhã, o que tende a provocar mais instabilidade no pregão, além do impasse no debate e consequente votação da MP da Eletrobras (SA:ELET3), cujo novo texto que abre espaço para a capitalização da empresa deve ser apresentado hoje. As ações da companhia lideram a lista de maiores quedas do Ibovespa esta manhã, com recuo de quase 3%.

O debate sobre a desestatização da empresa tem gerado discórdia, especialmente diante da crise hídrica pela qual o País passa. Segundo a Consultoria Legislativa do Senado, a medida provisória pode ser considerada inconstitucional. Agora, senadores apresentaram emendas que incluem novos penduricalhos no texto da MP da companhia, criando benesses para setores econômicos específicos e ampliando ainda mais os custos para o consumidor, informa o Canal Energia.

Em meio à agenda "pesada" nos EUA e uma postura defensiva dos investidores antes do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), o clima é de cautela nos mercados, observa em nota o economista-chefe do BV, Roberto Padovani.

Enquanto as bolsas americanas testavam queda perto de 10h40, as bolsas europeias tentavam alta, apesar de dados também conflitantes por lá. De um lado, a inflação ao consumidor em maio na Alemanha, que atingiu o maior nível desde setembro de 2011, veio dentro do esperado. De outro, as exportações da zona do euro caíram 2,3% em abril ante março, em seu quarto recuo consecutivo. Ainda na Europa, investidores avaliam a confirmação do acordo dos EUA com a União Europeia suspendendo a disputa comercial pela Boeing (NYSE:BA) (SA:BOEI34) e Airbus (PA:AIR).

Apesar da alta das commodities, liderada pelo petróleo, o quadro é de cautela e postura defensiva e difusa antes do Fed, reforça Padovani.

O petróleo avança acima de 1% no exterior, no maior nível desde fevereiro de 2020, antes do início da pandemia de covid-19, diante do otimismo com recuperação da economia global. Esse desempenho reflete nas ações da Petrobras (SA:PETR4), que avançam entre 0,50% (PN) e 0,70% (ON) (SA:PETR3). Além disso, os papéis avançam avaliando notícia de que a Petrobras finalizou a venda de sua participação de 50% no campo terrestre de Dó-Ré-Mi, em Sergipe, para a Centro-Oeste Óleo e Gás Ltda, por US$ 37,6 mil, dando andamento ao processo de desalavancagem.

Já o minério de ferro fechou com valorização de 0,50%, no porto chinês de Qingdao, a US$ 221.87 a toneladas. Ainda assim e após a informação de que Vale (SA:VALE3) anunciou a primeira produção de minério no projeto de expansão da mina de Voisey's Bay, o norte de Labrador, Canadá, as ações da mineradora cedem em torno de 0,90%. A queda também é sentida em papéis de empresas ligadas ao setor de commodities metálicas.

Às 10h46, o Ibovespa cedia 0,27%, aos 129.851,08 pontos, após oscilar na mínima de 129.819,41 pontos e máxima aos 130.435,51 pontos

Em tempo: no último dia 11, o fluxo de estrangeiros na B3 (SA:B3SA3) foi positivo em R$ 789,028 milhões, elevando o acumulado em junho subiu a R$ 12,888 bilhões e o do ano, para R$ 43,479 bilhões, informam fontes.

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