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FECHAMENTO: Trump derruba petróleo; Petrobras deixa Ibovespa no vermelho

Publicado 26.04.2019, 18:16
Atualizado 26.04.2019, 18:16
© Reuters.

Investing.com - Se não é o embate da tramitação da Reforma da Previdência no Congresso em Brasília, é declaração do presidente dos EUA Donald Trump que favorece os ursos no Ibovespa, que sofreu com a forte queda da Petrobras (SA:PETR4), um dos maiores pesos no principal índice acionário brasileiro. As ações da estatal petrolífera despencaram após Trump, nesta sexta-feira, voltar a pressionar os países produtores de petróleo reunidos no cartel da Opep e seus aliados a subirem a produção e diminuir os preços internacionais.

O Ibovespa encerrou o pregão em baixa de 0,33% a 96.236,04 pontos, após se aproximar da queda de 1% no decorrer em sessão com poucas novidades sobre a reforma da Previdência, com o índice acompanhando os desdobramentos do exterior. O dólar desceu 0,62% a R$ 3,9317, favorecido pelos dados do PIB do primeiro trimestre dos EUA divulgados nesta sexta-feira, que vieram acima do consenso, porém com prognósticos incertos sobre a manutenção da atividade econômica.

Reforma da Previdência

Em Brasília, não houve reunião da Comissão Especial, próxima etapa de tramitação da Reforma da Previdência. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, marcou reunião deliberativa da Comissão para as próximas segunda (29) e terça-feira (30).

Se uma delas atingir o quórum mínimo de 50 deputados, começa a contagem de 40 sessões até a aprovação do texto, que pode ser desidratado de sua versão original que prevê economia em 10 anos de R$ 1,2 trilhão, de acordo com consenso do mercado. Caso realmente a contagem se inicia na semana que vem – que, por conta do feriado, terá pouca presença de deputados -, é mais uma injeção de otimismo de avanço da reforma na Câmara.

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No radar dos investidores, apenas a repercussão do desconforto dos partidos do Centrão com a escolha do relator. Na quinta-feira, os deputados Marcelo Ramos (PR-AM) e Samuel Moreira (PSDB-SP) foram escolhidos, respectivamente, presidente da Comissão e relator do texto.

Petróleo

Trump voltou a pressionar nesta sexta-feira os países da Opep e aliados a encerrar o corte de oferta de 1,2 milhão de barris por dia até junho e aumentar a produção para que os preços caem. A pressão ocorre na semana que os preços do petróleo atingiram as máximas de 2019 – ainda abaixo do pico de outubro de 2018 – provocado por desdobramentos de sua própria política externa.

No início da semana, o Departamento de Estado e a Casa Branca anunciaram o fim das isenções às sanções americanas a países importadores do petróleo do Irã. As isenções eram resultado das sanções que entraram em vigor em novembro após Trump anunciar, em maio do ano passado, a retirada dos EUA do tratado que limitava o programa nuclear iraniano celebrado durante a administração Obama com cinco países europeus. A alegação de Trump, à época, era que o acordo “era o pior do mundo” e o Irã estava desenvolvendo mísseis balísticos de longo alcance.

Resta saber se a Opep vai atender as reivindicações de Trump para, pelo menos, aumentar a produção para suprir a retirada do petróleo do Irã do mercado. A Arábia Saudita, líder do cartel, atendeu os pedidos semelhantes do presidente americano no ano passado, mas não contavam com a concessão das isenções, que derrubaram a cotação do petróleo WTI de quase US$ 80 em outubro para um piso de US$ 40 na véspera de Natal.

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Os sauditas também sofrem a pressão na Opep e aliados a não renovar o corte de produção que possibilitou a retomada dos preços em 2019. A renovação será discutida em reunião da organização em junho, com a Rússia demonstrando oposição a manutenção ou ampliação dos cortes sob a alegação que preços maiores vão possibilitar entrada de novos competidores. Os sauditas apenas respondem que as decisões são para “equilibrar o mercado”, sem apresentar uma posição clara.

Com a pressão de Trump, o petróleo Brent, referência mundial e negociado em Londres, caiu 3,74% a US$ 71,57. O WTI, referência nos EUA e cotado em Nova York, perdeu 3,70% a US$ 62,80.

Petrobras

O complexo cenário petrolífero internacional é um dos formadores de preço na avaliação de risco das ações da Petrobras, que sofreram nesta sexta-feira e segurando o Ibovespa no negativo. A PETR3 (SA:PETR3) caiu 0,88% a R$ 30,39, enquanto a PETR4 despencou 1,98% a R$ 27,25.

Quase no fim do pregão, fontes ouvidas pela Reuters afirmaram que a Petrobras confirmou estudos para a privatização da BR Distribuidora (SA:BRDT3) e da venda de refinarias.

O objetivo da estatal com a distribuidora de combustível é reduzir sua participação de 71,25% para até 40%. Em relação às refinarias, a Petrobras planeja reduzir sua posição de quase monopólica no mercado para uma participação de aproximadamente 50%, segundo o presidente da companhia Roberto Castelo Branco.

Outras ações

A JBS (SA:JBSS3) cedeu 5,71%, um dia após renovar cotação recorde a R$ 20,49, em sessão negativa do setor de proteínas, que tem se valorizado com perspectivas de maior demanda da China diante do surto de febre suína africana naquele país. O Bradesco BBI cortou a recomendação dos papéis da JBS para 'neutra', citando a recente valorização, mas manteve o preço-alvo de R$ 19 por papel. Até a véspera, as ações acumulavam em 2019 valorização de 76,79%.

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A Sabesp (SA:SBSP3) subiu 4,72%, maior alta do Ibovespa, tendo ainda no radar expectativas relacionadas à Medida Provisória que atualiza o marco legal do saneamento básico. Analistas do Credit Suisse consideraram positivas alterações apresentadas na véspera pelo relator da matéria na comissão mista no Congresso. O desfecho da MP é considerado crucial para selar o destino da companhia de água e esgoto controlada pelo governo paulista.

Fleury (SA:FLRY3) perdeu 6,78% após balanço do primeiro trimestre não empolgar, com lucro líquido de R$ 96,9 milhões, alta de apenas 0,5% ante mesmo período do ano passado. Analistas do Itaú BBA consideraram o resultado inexpressivo.

Magazine Luiza (SA:MGLU3) valorizou-se 2,26%, tendo de pano de fundo reportagem do jornal Valor Econômico de que está negociando com exclusividade a compra da varejista online de vestuário Netshoes. Procurado pela Reuters, o Magazine Luiza não quis comentar. Mais cedo, a B3 pediu esclarecimentos sobre a notícia.

Lojas Renner (SA:LREN3) ganhou 0,87%, em meio à repercussão positiva do balanço do primeiro trimestre, com alta de 12,7% nas vendas mesmas lojas no período. A Brasil Plural destacou que a varejista de moda apresentou crescimento atraente e margens saudáveis.

Exterior

O grande destaque do dia foi a divulgação do PIB do primeiro trimestre dos EUA. A economia americana apresentou um crescimento anualizado de 3,2% no período, acima do consenso de mercado, inclusive da maior expectativa, consultada pela Bloomberg, de 2,9%. Apesar disso, os ursos prevaleceram no mercado com a análise minuciosa dos números, refletido no rendimento de 10 anos do título do Tesouro americano o qual caiu logo após a divulgação, de 2,525% para 2,495%, encerrando o dia a 2,5%.

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A forte alta do PIB foi devido a fatores sazonais, como formação de estoque, e menor déficit comercial, que pode ter sido efêmero. Com a desaceleração dos investimentos e consumo das famílias – este é o principal motor da economia dos EUA -, o prognóstico de desaceleração continua no radar dos investidores. Com o núcleo do PCE, também divulgado hoje, abaixo do consenso de mercado, o Fed deve manter a taxa de juros inalterada ao longo de 2019, conforme anunciado na última reunião de política monetária.

Já os índices acionários de Nova York fecharam o dia no azul, influenciado pelos resultados corporativos acima da expectativa do mercado. Dow Jones subiu 0,31%, Nasdaq teve ganhos de 0,34% e S&P 500 cresceu 0,47%.

*Com Reuters

Últimos comentários

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Vender Petr4 e recomprar 24,50. Observar o canal de alta no gráfico diário que está muito claro.
3 - A pergunta é: O que falta para Petrobrás ser valorizada como consequente suas ações em relação ao petróleo exterior, o que falta, porque quando pensa-se que está bem, nada acontece, é perder, perder. Petróleo em alta, ações caem da Petrobras (Petr3 e Petr4); o petróleo em queda, cai do mesmo jeito e ainda pior, levando o que foi valorizando (ganhos) de pouquinho em pouquinho (dias, semanas, quinzenas,..)
2 - e não consegue o que estava proposto. É sempre um burburinho pela mídia, seja qual motivo. Houve boas noticias: cessão onerosa; petróleo estava em alta;  previdência estava caminhando bem pela campainha do Bolsonaro, com intuito de captar apoio aos partidos mais resistentes; e etc etc...., tudo estava favorecendo e mesmo assim estas ações não conseguem alçar voo mais distantes, é crescer um pouquinho e perder muito. Estou extremamente aborrecido com esta Estatal, não duvido que mesmo com o leilão de outubro venha ser consumado, estas ações ainda continuem na mesma, ficando no mesmo patamar como está. O que falta para a Petrobrás crescer, na mesma proporção que o Petróleo lá fora cresça. Espero que esteja enganado, porque comprei alto e até agora não nada, nem pelo menos recuperar o que foi investido, enquando outras ações por pouco que seja o valor sempre esta crescendo, enquanto essas já deveria está na casa dos 40,00 ou mais para Petr3 e para Petr4 na casa dos 33,00
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1 - Sabe de uma coisa, n adianta o Trump fazer derrubar o petróleo, porque quando o barril do petroleo brent está alta nada altera para a Petrobrás, isso mesmo, quando a reforma da previdência correndo a mil maravilhas, tudo saindo postivamente, a Petr3 e Petr4, mesmo com alta do petróleo já era pra ter chegando a outros valores, a outros patamares e pelo contrário, parece que não consegue romper seja na projeção da Petr3 ou Petr3, é sempre a mesmice da mesmice, vai aumentando a doses homeopaticas, e quando cai, cai de maneira vertiginosa, um enxurrada de quedas e quedas bem astronomicas, lembra de sexta-feira passada (19/04/19), pois bem a petr4 ainda recuperou as perdas de 6ª feira passada, enquanto a petr3, não recuperou e ainda perdeu. Então pessoal deste fórum não pense porque Petroleo esta em alta fora, que ahver mudar nos valores quando abrir o pregão nestas ações, abre mais não segue segurar por muito tempo, chegou numa na petr3 em 33,... no mesmo fechou em 31,..
Trump é realmente o melhor presidente q os EUA teve nos últimos 30 anos.
hoje foi um dia de revés!!!!!
hoje foi um dia de revés!!!!!
Tal de PETR4 é fumo goiano...
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