Investing.com - As exportadoras de celulose têm um dia de forte alta no Ibovespa desta quarta-feira com a subida do dólar no mercado internacional e a alta da commodity na Europa e Ásia.
A Fibria (SA:FIBR3) avança mais de 4% e lidera as altas de um dia negativo no Ibovespa. A ação é negociada a R$ 26, zerando as perdas do pregão de ontem.
Já a Suzano (SA:SUZB5) sobe 2% e é vendida a R$ 12,40 também recuperando a queda de terça-feira.
Os papéis são beneficiados pela forte valorização do dólar frente ao real após a publicação dos dados de emprego nos EUA, que reforçam as apostas em uma alta de juros no país. A moeda é vendida a R$ 3,15, alta de 1%. O Índice Dólar avança 0,3% a 102.50, maior valor em uma semana.
Mais cedo, relatório da ADP mostrou a geração de 298 mil vagas de emprego em fevereiro, bem acima da previsão de criação de 190 mil postos, maior número em 11 anos.
A demonstração de força do mercado de trabalho norte-americano reforçou as apostas em uma alta de juros do Fed na reunião da próxima semana. Após a publicação do relatório, o mercado passou a precificar em mais de 90% de chance de uma elevação, segundo o Monitor da Taxa do Fed do Investing.com Brasil.
No radar dos investidores ainda está o aumento do preço da celulose de fibra curta na Europa e na Ásia, após cinco reajustes aplicados pelas empresas.
Segundo relatório do BTG Pactual (SA:BBTG11) assinado pelos analistas Leonardo Corrêa e Caio Ribeiro, o mercado está positivo especialmente na Europa, onde a cotação superou os US$ 700/t, alta de 1,6% na semana passada.
Na China, a commodity superou os US$ 590/t, ganho de 1,1%