SÃO PAULO (Reuters) - A produtora de celulose Fibria (SA:FIBR3) informou nesta segunda-feira que decidiu reduzir ritmo de produção em suas fábricas em Jacareí (SP) e Três Lagoas (MS), como consequência da greve dos caminhoneiros, que entrou em seu oitavo dia.
A companhia, maior produtora de celulose de eucalipto do mundo, afirmou que "até o momento" não precisou parar nenhuma de suas três fábricas no Brasil, que além de Jacareí e Três Lagoas incluem Aracruz, no Espírito Santo.
"A empresa vem efetuando ajustes operacionais em função da dificuldade de recebimento de insumos e combustíveis e de transporte dos seus produtos", afirmou a empresa em comunicado à imprensa.
A Fibria não deu detelhes sobre a redução no ritmo de produção. A fábrica em Jacareí tem capacidade para 1,1 milhão de toneladas de celulose por ano e em Três Lagoas são 3,25 milhões de toneladas de capacidade.
A companhia está em processo de aprovação de autoridades para a integração de seus negócios com a rival Suzano Papel e Celuose (SA:SUZB3). Mais cedo, a Suzano informou que paralisou produção no Brasil em decorrência da greve dos caminhoneiros.
As ações da Fibria encerraram em alta de 0,3 por cento, enquanto os papeis da Suzano tiveram valorização de 1,6 por cento. O Ibovespa (BVSP) teve queda de 4,5 por cento.
(Por Alberto Alerigi Jr.)