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Investing.com -- A Fitch Ratings elevou o rating de emissor de longo prazo da Leonardo S.p.A. para ’BBB’ de ’BBB-’ com perspectiva Estável, citando expectativas de melhora nas margens de EBITDA e geração de fluxo de caixa livre até 2028.
A agência de classificação espera que a aquisição planejada de US$ 1,7 bilhão da Iveco Defence, uma divisão da Iveco Group N.V., tenha apenas um impacto moderado no perfil financeiro do grupo. A transação, com conclusão prevista para o primeiro trimestre de 2026, sujeita a aprovações regulatórias, será financiada usando recursos de caixa disponíveis.
A Leonardo também assinou um termo de compromisso com a Rheinmetall que poderia resultar na alienação do negócio de caminhões da Iveco Defence, potencialmente reduzindo a saída de caixa esperada em 2026.
A Fitch prevê que a alavancagem de EBITDA da Leonardo melhorará para 1,6x até o final de 2025, abaixo dos 2,1x registrados no final de 2024. Embora a aquisição da Iveco eleve ligeiramente a alavancagem líquida de EBITDA para 1,1x até o final de 2026, em comparação com os 0,8x esperados no final de 2025, isso ainda permanece abaixo dos 1,3x registrados no final de 2024.
A agência de classificação espera que a margem de EBITDA da Leonardo alcance cerca de 11% em 2025-2026 e 12% em 2027-2028, acima dos aproximadamente 10% em 2023-2024. Essa melhoria será impulsionada por um melhor desempenho em eletrônica de defesa e redução de perdas em aeroestruturas, apoiada por iniciativas de eficiência e medidas de redução de custos.
As margens de fluxo de caixa livre devem permanecer sólidas entre 3%-4% durante 2025-2028, à medida que o crescimento dos lucros compensa os gastos anuais de capital de cerca de US$ 1 bilhão e maiores distribuições de dividendos.
A carteira total de pedidos da Leonardo aumentou 11,8% em 2024 e cresceu mais 3,9% ano a ano no primeiro semestre de 2025, atingindo US$ 45 bilhões, equivalente a cerca de 2,4 anos de produção. No final do primeiro semestre de 2025, 42% da carteira de pedidos era atribuível à eletrônica de defesa e segurança, 34% a helicópteros e 21% à aeronáutica.
A empresa opera como uma empresa líder em aeroespacial e defesa, com receitas no primeiro semestre de 2025 divididas entre helicópteros (31%), eletrônica de defesa e segurança (43%), aeronáutica (22%) e outros segmentos (4%). Ela se beneficia de significativa diversificação geográfica, com os EUA representando 26% da receita de 2024, Itália 18%, Reino Unido 12%, o resto da Europa 18% e o resto do mundo 26%.
A Fitch não espera que aumentos de tarifas impactem materialmente o desempenho da Leonardo, já que a maioria de seus programas militares está isenta de tarifas.
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