Quais países já fecharam acordos tarifários com Trump?
O FTSE 100, principal índice de ações do Reino Unido, apresentou uma forte tendência de alta, atingindo um recorde histórico de 8.871,31 em 6 de março de 2025. O índice registrou ganhos de 7% no ano em moeda local, segundo Lale Akoner, analista de mercados globais da eToro.
Akoner atribui o avanço a diversos fatores-chave, incluindo ganhos nos setores de defesa e bancário. O aumento dos gastos militares em toda a Europa, estimulado por tensões geopolíticas, resultou em uma elevação significativa nas ações de defesa. Por exemplo, BAE Systems e Rolls-Royce Holdings viram suas ações subirem mais de 40% no ano.
O setor bancário também contribuiu para a alta do índice, com um aumento de 18% no ano. Akoner observou que os bancos britânicos estão protegidos de tarifas e recebem suporte do ciclo de corte de juros do Bank of England (BoE).
O impulso do mercado também foi sustentado pelas expectativas de novos cortes nas taxas pelo BoE. Apesar das preocupações com a inflação, investidores estão otimistas de que o afrouxamento monetário continuará impulsionando as ações. Esta postura contrasta com a política do Federal Reserve, que pausou seu ciclo de corte de juros devido às pressões inflacionárias das tarifas da administração Trump.
No entanto, Akoner alertou que, embora os ganhos recentes do FTSE 100 sejam respaldados por forte desempenho setorial e fatores macroeconômicos, ainda existem riscos.
O conflito em curso entre Rússia e Ucrânia e as mudanças nas políticas comerciais dos EUA podem introduzir volatilidade no mercado. Enquanto os gastos com defesa impulsionam atualmente o crescimento do mercado, qualquer escalada no conflito ou mudanças inesperadas nas políticas podem alterar as perspectivas do mercado.
Além disso, o último PMI de Serviços do Reino Unido caiu para 51, indicando uma desaceleração em um setor-chave. Se os dados econômicos continuarem enfraquecendo, isso pode abalar a confiança dos investidores. Apesar do otimismo atual em torno dos cortes nas taxas, uma inflação persistentemente alta poderia forçar o BoE a adotar uma postura mais hawkish, o que poderia impactar negativamente os mercados de ações.
Em conclusão, o forte início de 2025 do FTSE 100 foi apoiado por valuations atrativos em comparação com os EUA, força setorial dos setores de defesa e bancário, e expectativas de continuidade do afrouxamento monetário. No entanto, a sustentabilidade desta alta dependerá dos riscos geopolíticos, mudanças na política comercial e dados econômicos nos próximos meses.
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