Dentro da bolsa, existem três tipos distintos de fundos imobiliários: os de “papel”; os de “tijolo” e aqueles com natureza “híbrida”.
Os fundos de papel investem em ativos financeiros do mercado imobiliário, como CRIs e LCIs.
Por sua vez, fundos de tijolo compram e vendem imóveis físicos e tangíveis.
Já os de característica híbrida combinam os dois universos.
High yield
Em relação aos fundos de papel, a Necton lista recomendação de compra para fundo imobiliário Habitat II (HABT11).
Este fundo imobiliário investe primordialmente em CRIs lastreados em carteiras de recebíveis pulverizados.
O foco dos gestores é em CRis considerados “high yield”. Nesta modalidade de investimento, as taxas pagas são mais elevadas, porém a contrapartida são maiores riscos de crédito.
Cenário favorável
“Com o cenário de recuperação econômica e queda nas taxas de juros, acreditamos que seja um momento propício para se expor a créditos “High Yield”, mais focados em desenvolvimento, loteamentos e multipropriedades, que possuem um prêmio de risco maior, entregando mais retorno”, avalia a Necton.
Apesar do maior risco implícito, os analistas destacam que “os níveis de garantias se mostram confortáveis, além da diversificação da carteira e baixo LTV (Loan to Value, relação entre a quantia emprestada e o valor do empreendimento), de 43%”.
Os CRIs que o Habitat possui na carteira possuem taxa média de 13,05% mais inflação, sendo divididos da seguinte maneira: 61,93% em IGP-M; 28,67% no IPCA e 9,4% em INPC.