Por Ana Beatriz Bartolo
Investing.com - A fusão da Rede D'Or (SA:RDOR3) e da SulAmérica (SA:SULA11) é uma boa oportunidade de expansão para a rede de hospitais, ajudando no ganho de eficiência e na retenção de clientes, segundo o Goldman Sachs (NYSE:GS). Além disso, o banco considera que os riscos do negócio ser rejeitado pelos órgãos reguladores é pequena, já que as atividades das empresas são complementares e não concorrentes.
Às 16h16, as ações da Rede D’Or subiam 0,12%, a R$ 42,52, enquanto as da SulAmérica ganhavam 0,17%, a R$ 29,99.
Na quinta-feira passada, 14, tanto a assembleia geral da Rede D’Or, quanto da SulAmérica, aprovaram a combinação dos negócios. O índice de conversão ficou em 0,7683 ações da rede de hospitais para cada ação da seguradora.
Agora é necessário aguardar pela aprovação dos órgãos competentes, como o Cade, ANS, SUSEP, e do Banco Central.
O Goldman Sachs considera que as operações das duas empresas são complementares e que não há sobreposição operacional das atividades combinadas, além da participação de 29% que a Rede D’Or tem sobre a administradora de planos de saúde Qualicorp (SA:QUAL3).
Outro ponto destacado pelo banco é que não houve nenhuma notificação oficial sobre uma possível criação de uma estrutura de serviços de saúde verticalmente integrada após a conclusão do negócio, o que deve mitigar as preocupações potenciais dos reguladores de concentração vertical, na opinião do Goldman Sachs.
A demanda marginal por serviços hospitalares da SulAmérica pode ser atendida pelos leitos ociosos da Rede D’Or, segundo estimativas do Goldman Sachs, sem afetar o atendimento aos clientes do hospital.
Para o Goldman Sachs, o negócio pode ajudar a fortalecer o ecossistema da Rede D’Or, otimizar o tráfego de pacientes, acelerar a expansão geográfica da companhia e desbloquear o capital restrito da SulAmérica (SA:SULA3).
O Goldman Sachs mantém a sua recomendação de compra sobre as ações da Rede D’Or, com preço-alvo em R$ 69.