Investing.com - Na sexta-feira, a General Motors (NYSE:GM) anunciou planos de elevar as contratações no ano que vem, apesar das preocupações levantadas pelos trabalhadores do setor automotivo em relação à possível redução na demanda de mão de obra, devido à transição para veículos elétricos. O diretor-geral de manufatura da GM, Gerald Johnson, afirmou que discorda da ideia de que a produção de veículos elétricos exigirá menos trabalhadores.
“Na verdade, esperamos que o número de empregos aumente em 2024”, declarou Johnson.
No mês passado, a General Motors, a Ford (NYSE:F) e a Stellantis (NYSE:STLA), empresa controladora da Chrysler, iniciaram negociações com o sindicato United Auto Workers (UAW) em antecipação ao término dos acordos trabalhistas de quatro anos em 14 de setembro.
Na sexta-feira, a CFRA Research rebaixou a GM, citando preocupações com a possibilidade de greve após o pedido do UAW por aumentos salariais e benefícios. O UAW estaria buscando um aumento salarial de mais de 40%, incluindo um aumento inicial de 20% e outros anuais de 5% a partir de setembro de 2024.
A Stellantis afirmou na sexta que pretende “recompensar de forma justa nossos colaboradores por suas contribuições para o sucesso da companhia. No entanto, será fundamental encontrar um meio termo que não comprometa nossa capacidade de continuar investindo.”
As ações da GM registravam queda de 2,40% às 10h30 de Brasília desta terça-feira, 8.