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Gol estima que participação de detentores de bônus em nova oferta será alta, diz CFO

Publicado 20.06.2016, 11:16
© Reuters.  Gol estima que participação de detentores de bônus em nova oferta será alta, diz CFO

SÃO PAULO (Reuters) - A companhia aérea Gol entende que os novos termos da oferta de troca de dívida anunciados nesta segunda-feira vão gerar uma participação alta de investidores, o que deverá ajudar a empresa a reduzir despesas com juros nos próximos dois anos, afirmou o vice-presidente financeiro da empresa, Edmar Lopes Neto.

Segundo o executivo, a nova oferta é final e atende a "100 por cento dos pontos levantados pelos detentores" dos bônus. A empresa pretende seguir com a oferta até o vencimento em 1o de julho, independente do nível de adesão, disse ele.

Os termos da oferta anterior, anunciada no início de maio, previam uma redução de até 70 por cento no valor de face dos títulos emitidos pela Gol, que tem como meta troca de até 780 milhões de dólares.

Depois da empresa adiar o prazo da operação por várias vezes desde então, em meio a um nível baixo de aceitação dos detentores de bônus, a companhia divulgou mais cedo novos termos que representam aumento ante a oferta inicial de até 84 por cento para os detentores de papéis com vencimentos em 2020, 2022 e 2023 e de até 79 por cento para os detentores de notas perpétuas.

As ações da Gol exibiam alta de cerca de 2 por cento às 10h45, enquanto o Ibovespa, índice do qual não fazem parte, tinha valorização de 1,8 por cento.

Questionado sobre o que permitiu à Gol a melhorar os termos da oferta, que passou a incluir prêmios vinculados à performance da empresa, eventual troca de controle da companhia e juros maiores, Lopes citou a expectativa de aceitação elevada dos investidores.

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"A moeda de pagamento é nova dívida (...) Isso tudo é uma estrutura cujo impacto financeiro maior se dará a partir de dois anos, dois anos e meio, que continua sendo o tempo que precisamos para nos recuperar", disse o executivo.

"Com participação elevada, economizamos juros, o impacto no curto prazo é pequeno. Tudo o que fizemos vai levar a uma participação maior (dos detentores de bônus) e maior economia de juros no curto prazo, o que certamente ajudará a companhia nos proximos dois anos", acrescentou.

Até sexta-feira passada, apenas 135,5 milhões de dólares de títulos, do objetivo da permuta de 780 milhões, tinham mostrado interesse na operação.

Lopes afirmou que a Gol segue negociando com mais de 20 bancos e companhias de leasing um acordo para reestruturação de dívida, de olho no prazo de 30 de junho, quando deve ocorrer a verificação de métricas de endividamento (covenants) da empresa negociadas com detentores de debêntures. Ele não deu detalhes sobre estas discussões.

Perguntado se a nova cláusula que concede um prêmio de 50 por cento aos detentores de novos bônus com vencimentos em 2021 e 2028 se houver mudança no controle da Gol antes de 2018, foi oferecida diante de eventuais negociações com interessados na empresa, Lopes respondeu: "Não tem nada, absolutamente nada, em andamento. Coisa nenhuma." Segundo o executivo, a cláusula existe para atender a uma preocupação de curto prazo dos credores.

Em meados de março deste ano, a norte-americana Delta Air Lines afirmou que não tem planos de elevar participação na Gol, mas que tem interesse em fortalecer a parceria comercial mantida com a empresa brasileira.

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Lopes disse que desde o início da oferta a Gol tem mantido a posição de que não haverá oferta de ações aos detentores de bônus e que não negociou este assunto com os credores, apenas colheu avaliação deles sobre a primeira proposta de troca de títulos, o que permitiu a elaboração dos novos termos da operação.

(Por Alberto Alerigi Jr.)

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