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Google propõe afrouxar acordos sobre buscas para resolver processo antitrust nos EUA

Publicado 21.12.2024, 13:32
© Reuters
GOOGL
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AAPL
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Por Jody Godoy

(Reuters) - Para atender a uma decisão nos Estados Unidos que considera que o Google, da Alphabet (NASDAQ:GOOGL), domina de forma ilegal o mercado de buscas online, a companhia propôs na sexta-feira afrouxar seus acordos com a Apple (NASDAQ:AAPL) e outras empresas sobre mecanismos de busca padrão em novos dispositivos.   

A proposta é muito mais suave do que a pressão do governo norte-americano para que o Google venda o navegador Chrome, algo que a companhia qualificou como uma tentativa drástica de intervenção no mercado de buscas.   

O Google pediu ao juiz distrital Amit Mehta, de Washington, que agisse com cautela ao decidir o que a empresa deve fazer para restaurar a concorrência no setor, após a decisão de que a companhia detinha um monopólio ilegal em buscas online e publicidade relacionada. O Google argumentou na corte que o próprio Judiciário alerta contra remédios antitruste que prejudicam a inovação.   

A companhia afirmou que isso é especialmente verdadeiro "em um ambiente em que inovações notáveis de inteligência artificial estão mudando rapidamente a forma como as pessoas interagem com muitos produtos e serviços online, incluindo mecanismos de busca".   

Embora já esteja nos planos do Google recorrer da decisão, a empresa também afirma que os “remédios” devem se concentrar, nesta próxima fase, nos acordos de distribuição com desenvolvedores de navegadores, fabricantes de dispositivos móveis e operadoras de telefonia celular.   

O juiz concluiu que tais acordos dão ao Google uma "grande vantagem, em grande parte invisível, sobre seus rivais".

O magistrado também apontou que tais acordos são difíceis de serem obtidos, particularmente entre as fabricantes que usam o sistema operacional Android, que são obrigadas a instalar a ferramenta de pesquisa do Google para incluir a Play Store em seus dispositivos.   

Para consertar isso, o Google poderia torná-los não exclusivos e, para fabricantes de telefones Android, desvincular a Play Store do Chrome e da pesquisa, propôs a companhia.   

(Reportagem de Jody Godoy em Nova York)

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