Governo indica Rondeau, Tolmasquim e Hubner para conselho da Eletrobras, dizem fontes

Publicado 27.03.2025, 17:48
Atualizado 27.03.2025, 18:25
© Reuters. Logo da Eletrobrasn9/04/2019nREUTERS/Brendan McDermid

Por Leticia Fucuchima e Rodrigo Viga Gaier

SÃO PAULO (Reuters) - A União indicou Silas Rondeau, Maurício Tolmasquim e Nelson Hubner para o conselho de administração da Eletrobras (BVMF:ELET3), disseram à Reuters duas fontes com conhecimento do assunto, confirmando informação publicada mais cedo pela Agência Infra.

Para a vaga no conselho fiscal da companhia, o governo indicou Guido Mantega, segundo uma das fontes.

Os nomes serão submetidos, junto com os indicados por outros acionistas da companhia, à aprovação na próxima assembleia ordinária da Eletrobras, prevista para o fim de abril.

Procurada, a Eletrobras não comentou imediatamente o assunto.

Nomes conhecidos do setor elétrico, Rondeau e Hubner foram ministros de Minas e Energia em gestões passadas de Luiz Inácio Lula da Silva. Tolmasquim também ocupou cargos na pasta e na Empresa de Pesquisa Energética (EPE), e hoje é diretor executivo de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras (BVMF:PETR4).

Já Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda de Lula e do governo Dilma Rousseff, chegou a ser cotado pelo governo no último ano para ocupar outros conselhos de administração, como o da Vale (BVMF:VALE3), mas a indicação não emplacou.

A eleição de conselho em abril marca a primeira grande reformulação do colegiado da Eletrobras desde a privatização, concluída em 2022 e cujo processo de "turnaround" está chegando ao fim, segundo declarações recentes do CEO, Ivan Monteiro.

A companhia elétrica anunciou na véspera a assinatura do acordo com o governo federal para encerrar a disputa no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o limite de poder de voto na companhia, um tema que aumentava o risco associado à empresa e vinha pesando sobre as ações na bolsa.

Com a negociação, o governo volta a ter representação em conselhos da Eletrobras, enquanto a companhia deixa de ter várias obrigações ligadas aos negócios de geração nuclear, dos quais continuou como sócia minoritária via Eletronuclear.

 

(Por Letícia Fucuchima e Rodrigo Viga Gaier)

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