😎 Promoção de meio de ano - Até 50% de desconto em ações selecionadas por IA no InvestingProGARANTA JÁ SUA OFERTA

Governo tem reunião com BNDES, BB e Caixa enquanto avalia empréstimo a elétricas

Publicado 02.04.2020, 16:32
Atualizado 02.04.2020, 17:05
© Reuters. .
IBE
-
ENEI
-
BBAS3
-
BBDC4
-
ENGI4
-
EQTL3
-
NEOE3
-

Por Luciano Costa

SÃO PAULO (Reuters) - O Ministério de Minas e Energia liderou nesta quinta-feira uma reunião com bancos estatais, em conversas que ocorrem enquanto a pasta avalia a possibilidade de viabilizar empréstimos emergenciais para apoiar distribuidoras de eletricidade, que temem fortes perdas devido aos impactos causados pela pandemia de coronavírus sobre a economia e o setor.

A reunião, por videoconferência, envolveu representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Caixa e do Banco do Brasil (SA:BBAS3), segundo publicação na agenda pública do site do ministério.

Também participaram o Ministério da Economia e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), instituição do setor elétrico que em 2014 e 2015 foi utilizada pelo governo para levantar empréstimos bilionários também para apoiar o caixa de distribuidoras de energia.

Procurados, os ministérios de Minas e Energia e da Economia não responderam de imediato a um pedido de comentário. O BB recusou-se a comentar. BNDES e Caixa também não responderam de imediato, assim como a CCEE.

As conversas do Ministério de Minas e Energia com elétricas sobre a possibilidade de um empréstimo, que poderia envolver bancos estatais ou até um pool de bancos, incluindo privados, têm avaliado cenários pelos quais o valor da operação poderia envolver até 17 bilhões de reais, disseram fontes à Reuters.

O coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Nivalde de Castro, tem defendido que o governo poderia fornecer liquidez às elétricas ao viabilizar um empréstimo que seria garantido pelo fluxo de receitas das tarifas nos próximos anos.

"Você cria um ativo regulatório", explicou ele à Reuters. "Não é algo grave e insolúvel, por conta da experiência que já existe", acrescentou, em referência às operações realizadas por meio da CCEE em 2014 e 2015.

A pauta da reunião por teleconferência entre governo e bancos nesta quinta-feira foi "ativo regulatório", segundo a agenda do Ministério de Minas e Energia, que não detalha os participantes.

No passado, a pasta de Energia e o então Ministério da Fazenda ajudaram a costurar a tomada pela CCEE de três financiamentos para o setor de distribuição de energia --um de 11,2 bilhões de reais e um de 6,57 bilhões de reais, além de uma última operação de 3,98 bilhões de reais em 2015.

Participaram dos esforços na ocasião o BNDES e bancos públicos e privados, como Caixa, Banco do Brasil, Itaú Unibanco e Bradesco (SA:BBDC4).

© Reuters. .

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse em entrevista à Rádio Bandeirantes nesta quinta-feira que a pasta tem preocupação em garantir o fornecimento de energia em meio à pandemia do coronavírus, mas também com a saúde financeira das distribuidoras.

"Temos que nos preocupar, sim, com as distribuidoras... também temos medidas para ser adotadas no curtíssimo prazo para dar tranquilidade ao mercado.. Temos que dar sustentabilidade ao setor", disse ele, sem detalhar as medidas em avaliação.

Entre os principais investidores do setor de distribuição de energia do Brasil estão a italiana Enel (MI:ENEI), a espanhola Iberdrola (MC:IBE) e a chinesa State Grid --essas duas últimas por meio da Neoenergia (SA:NEOE3) e CPFL--, além das locais Energisa (SA:ENGI4) e Equatorial (SA:EQTL3).

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.