O GPA apresentou um prejuízo líquido consolidado aos controladores de R$ 425 milhões no segundo trimestre de 2023. O resultado é 146% pior do que a perda registrada um ano antes. Se consideradas apenas as "operações continuadas", porém, o saldo ficou negativo em R$ 330 milhões, uma piora de 54,6% em relação ao mesmo período de 2022.
O Ebitda ajustado consolidado ficou em R$ 257 milhões, alta de 7,4%. Enquanto isso, o mesmo indicador para o GPA Brasil foi de R$ 299 milhões, com queda de 3,1%. Já a receita líquida foi de R$ 4,7 bilhões, com alta 13,5% sobre o mesmo período de 2022.
Na comparação com o segundo trimestre do ano passado, a margem bruta da companhia, que indica rentabilidade, ainda apresentou redução de 1,8 p.p., para 24,8%, explicada, principalmente, na visão da empresa, "pelos ajustes decorrentes do reposicionamento das bandeiras e formatos ao longo do segundo semestre de 2022 e que começam a mostrar resultados efetivos a partir do primeiro trimestre de 2023".
A companhia ressalta, portanto, que houve alta de 0,4 p.p. e 2,2 p.p. em relação ao primeiro trimestre de 2023 e ao quarto trimestre de 2022, respectivamente.
"A contínua evolução do Lucro Bruto é resultado, principalmente, dos avanços nos pilares estratégicos com a recuperação de volume do formato premium, através do aumento da penetração de perecíveis; da revisão de sortimento finalizada na bandeira Pão de Açúcar (BVMF:PCAR3), da melhora das negociações comerciais e da redução da quebra mesmo com maior participação do perecível", afirma a companhia.
A margem Ebitda ajustada, que mostra eficiência operacional, porém, caiu 0,3 p.p., para 5,4%, enquanto do GPA Brasil a queda foi de 1,1 p.p., para 6,3%.