A Hapvida (SA:HAPV3) divulgou na noite desta segunda-feira, 28, um comunicado com atualizações sobre o impacto da covid-19 e as ações adotadas pela companhia.
Segundo o documento, a empresa tem percebido nas últimas semanas uma redução significativa de atendimentos e internações nas regiões onde atua, após o período crítico que começou no final de 2020, especificamente na cidade de Manaus (AM), e se alastrou para as outras cidades e regiões do País.
Os números de atendimentos e internações relacionadas às síndromes respiratórias, incluindo covid-19, indicam que a segunda onda está perdendo força. O pico de atendimentos, no dia 8 de março deste ano, atingiu 5.975 consultas de emergência. E o pico de internações, com 237 admissões, foi atingido em 15 de março. De acordo com a Hapvida, em todas as regiões de atuação da companhia, a segunda onda atingiu níveis mais altos do que a primeira.
Agora, em algumas capitais de Estados das regiões Norte e Nordeste, como Manaus (AM), Belém (PA), Fortaleza (CE), Recife (PB) e Salvador (BA), tanto as curvas de casos de pacientes atendidos nas emergências quanto de pacientes admitidos à internação com suspeita da covid-19 já recuaram.
No interior do Estado de São Paulo, que foi atingido mais tardiamente pela segunda onda da pandemia, há tendência de queda no número de atendimento e internações. E em Goiânia (GO), os atendimentos e internações apresentam certa estabilidade nas últimas semanas.
A companhia afirma que para a segunda onda havia ampliado a infraestrutura assistencial com um total de 1.567 leitos exclusivos para hospitalizações por covid-19 ao final de março e contratou nos últimos meses cerca de 3 mil profissionais.
Nas cidades onde a fase mais aguda já passou, a empresa começa a desmobilização de equipes e equipamentos. Mas mantém certa capacidade adicional para eventual caso de um repique de internações.
Com relação aos procedimentos cirúrgicos eletivos, a empresa afirma que estão sendo realizados normalmente em praticamente todas as regiões e na rede própria o volume de consultas e exames eletivos estão em níveis similares àqueles do período pré-pandêmico.
A Hapvida diz ainda que mantém os investimentos na tecnologia voltada ao atendimento digital (telemedicina), que se mostrou bem-sucedida e foi avaliada pelos usuários como a melhor do Brasil.