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Investing.com — A S&P Global Ratings rebaixou a classificação de crédito da Hilton Grand Vacations Inc. (HGV) para 'BB-' de 'BB'. Este rebaixamento segue uma revisão na previsão do cenário base para a HGV. A agência de classificação agora prevê que a alavancagem da empresa permanecerá entre 5,5x e 6,0x em 2025, devido a vendas mais baixas de timeshare e maiores despesas de vendas e marketing, impactando negativamente suas margens de EBITDA.
O rebaixamento também reflete os planos da HGV de usar o fluxo de caixa das securitizações nos próximos dois anos para financiar parcialmente recompras adicionais de ações. Esta medida levou a uma redução na classificação de nível de emissão da dívida sênior garantida da HGV para 'BB' de 'BB+' e de sua dívida sênior não garantida para 'B' de 'B+'. Essas classificações foram removidas do CreditWatch, onde foram colocadas com implicações negativas em 28.02.2025.
A S&P Global Ratings espera que a HGV mantenha uma alavancagem superior a 5,5x até o final de 2025, enquanto completa a integração da Bluegreen Vacations. Embora o realinhamento de suas operações de vendas e marketing deva beneficiar a HGV a longo prazo, a empresa provavelmente priorizará as recompras de ações sobre o pagamento de dívidas no curto prazo. Prevê-se que esta estratégia resulte em uma alavancagem que excede sua meta de política até 2026.
Em 2024, a HGV encerrou com uma alavancagem ajustada pela S&P Global Ratings de 5,7x, excluindo custos relacionados à aquisição e integração. Este número foi significativamente maior do que o esperado anteriormente, principalmente devido aos consumidores reduzirem gastos discricionários e ao aumento dos investimentos da HGV em vendas e marketing. Esses investimentos foram feitos para apoiar o lançamento do HGV Max, reorganizar sua estrutura de vendas para acomodar aquisições recentes e atrair novos compradores. No entanto, a HGV priorizou as recompras de ações sobre o pagamento de dívidas durante o ano passado.
Apesar do aumento dos esforços de marketing, a HGV enfrentou desafios para atrair compradores devido a uma ampla retração no comportamento de gastos dos consumidores. Esta retração foi desencadeada pela inflação persistentemente alta e pelo aumento das taxas de juros. Como resultado, as despesas de marketing da HGV, como percentual de suas vendas contratuais, subiram para aproximadamente 59% em 2024, acima dos 55% em 2023 e 48% em 2022.
Espera-se que a geração de EBITDA da HGV seja impactada negativamente pelo aumento do provisionamento para perdas de empréstimos para contabilizar a carteira de empréstimos da Bluegreen e os segmentos auxiliares mais fracos do negócio adquirido. Além disso, prevê-se que as margens de aluguel da empresa sejam afetadas negativamente pela integração das operações de aluguel da Bluegreen, que geram margens muito baixas ou negativas.
O plano da HGV de aumentar suas recompras de ações, apesar de sua alavancagem elevada, indica uma mudança para uma política financeira mais agressiva. A empresa pretende aumentar suas recompras de ações usando fluxo de caixa incremental de securitizações nos próximos dois anos. A HGV planeja recomprar aproximadamente US$ 600 milhões de suas ações anualmente, acima dos aproximadamente US$ 400 milhões por ano.
A HGV não reduziu sua dívida líquida após assumir dívida incremental para financiar sua aquisição da Bluegreen Vacations no início de 2024. A empresa emitiu aproximadamente US$ 1,8 bilhão de nova dívida corporativa para financiar sua compra da Bluegreen. No cenário base revisado, a S&P Global Ratings não assume que a HGV pagará qualquer parte de sua dívida, pois priorizará os retornos aos acionistas.
A perspectiva negativa reflete a expectativa da S&P Global Ratings de que a HGV manterá uma alavancagem acima de 5,5x até o final de 2025, enquanto completa a integração da Bluegreen Vacations. As classificações da HGV poderiam ser ainda mais rebaixadas se o volume por convidado, fluxo de tours, ocupação do resort ou margem de EBITDA da empresa forem mais fracos do que o previsto. Um aumento nas classificações é considerado improvável neste momento, dada a alavancagem atual da HGV e seu plano de usar fluxo de caixa incremental para recompras de ações.
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