O que está por vir para o comércio EUA-Brasil? Especialista responde
Investing.com — O CEO da H&M, varejista de fast-fashion, indicou que o aumento nas tarifas de importação pelo presidente dos EUA, Donald Trump, provavelmente resultará em preços mais altos para os consumidores americanos. A empresa está atualmente ajustando sua cadeia de suprimentos para acomodar as novas barreiras comerciais.
A H&M divulgou seus resultados hoje e suas ações subiram 1,3% na bolsa de Estocolmo até às 10:58.
Os principais centros de fabricação da H&M estão na China, que já foi submetida a uma tarifa adicional de 20% sobre importações por Trump, e em Bangladesh, que está entre as nações em risco das chamadas tarifas "recíprocas" que Trump planeja anunciar em 2 de abril.
Os Estados Unidos são o segundo maior mercado da H&M em termos de vendas, e espera-se que o varejista aumente os preços para compensar o efeito das tarifas.
O CEO da H&M, Daniel Erver, expressou suas preocupações em uma entrevista, afirmando: "Sentimos que, no final das contas, isso virá às custas do consumidor."
Ele acrescentou ainda que a H&M apoia fortemente o comércio global em termos justos e iguais, e acredita que as tarifas não fomentam o comércio global e seu desenvolvimento.
A H&M está observando atentamente e se preparando para as tarifas, embora Erver as tenha descrito como um "alvo em movimento" devido à incerteza sobre quais nações o anúncio de Trump terá como alvo na próxima semana.
Erver também mencionou que a empresa está tomando medidas para transferir a produção para mercados menos afetados pelas tarifas, onde podem obter um produto de qualidade semelhante, embora não tenha especificado quais países.
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