Ibovespa fecha em queda pressionado por Petrobras, mas sobe em semana marcada por resultados corporativos
Investing.com — Analistas do HSBC preveem que a mudança contínua das ações americanas para mercados internacionais persistirá à medida que as preocupações sobre o crescimento dos EUA e o impacto das tarifas se intensificam.
O recente anúncio de tarifas recíprocas significativas pelo presidente Trump aumentou a volatilidade global e levantou preocupações sobre o futuro dos lucros corporativos americanos.
"O tamanho e o escopo das tarifas excederam as expectativas e reforçarão as preocupações com o crescimento global", observa o HSBC, acrescentando que as empresas americanas podem enfrentar os maiores desafios devido à limitada possibilidade de substituição.
Essa crescente incerteza em torno das ações americanas provocou uma rotação nos fluxos globais de ações. O HSBC observa que investidores estrangeiros permanecem fortemente investidos em ações americanas, deixando espaço para saídas substanciais.
"A propriedade estrangeira nos EUA está próxima de máximas históricas em 18%. Isso é significativo. Com as tensões geopolíticas elevadas, uma reversão para os níveis pré-COVID-19 de 15% de propriedade estrangeira poderia desencadear US$ 1,7 trilhão em saídas de ações americanas", destacam os analistas.
A mudança das ações americanas também está ligada aos crescentes riscos de recessão, com o indicador de probabilidade de recessão implícita no mercado de ações do HSBC sugerindo uma chance de 40% de recessão até o final do ano.
À medida que a fragilidade do consumidor americano aumenta e as expectativas de lucros corporativos são reduzidas, as perspectivas para as ações americanas parecem sombrias.
"O potencial de alta para as ações nas próximas semanas também está limitado e esperamos maior desempenho inferior dos EUA", afirma o HSBC.
Enquanto isso, os mercados internacionais, particularmente na Europa e mercados emergentes, apresentam oportunidades mais atraentes.
O HSBC mantém posição overweight tanto em mercados emergentes quanto na Europa, com foco em setores como internet e consumo discricionário da China, e bens de capital, bancos e MDAX da Europa.
O banco acredita que as ações europeias estão posicionadas para superar os EUA, enfatizando o apelo das ações europeias subvalorizadas, apesar dos desafios impostos pelas tarifas.
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