Investing.com - O Ibovespa cede nesta quinta-feira (31/3) acompanhando pressionado pelas ações da Vale, bancos e da Petrobras. O índice devolve parte dos ganhos dos últimos três dias e opera em baixa de 1,9% aos 50.274 pontos.
A Petrobras (SA:PETR4) opera perto da estabilidade após não sustentar a alta do início da manhã e virar para o negativo por volta de 11h30, acompanhando o pessimismo do mercado local, apesar da ignorando a subida do petróleo.
A Vale (SA:VALE5) cede 2,5% devolvendo os ganhos de ontem com a queda da cotação do minério nos portos chineses. A commodity desvalorizou 0,8% para entrega imediata no porto de Qingdao. A Bradespar (SA:BRAP4) cai 3%.
Os bancos operam em terreno negativo e pressionam o Ibovespa. O Itausa cai 2,2%, seguido por Banco do Brasil (SA:BBAS3) (-2%), Bradesco PN (SA:BBDC4) (-2,8%), Itaú (SA:ITSA4) (-2,7%), Cielo (SA:CIEL3) (-2,7%), BB Seguridade (SA:BBSE3) (-1,1%) e Santander (SA:SANB11) (-2,7%).
A notícia de que a BM&FBovespa (SA:BVMF3) e a Cetip (SA:CTIP3) estariam mais próximas de um acordo de fusão provocam movimentos contrários nas ações. BM&FBovespa cai 0,9% acompanhando as ações bancárias e a Cetip, por outro lado, sobe 0,4%. O IFNC cai 2,1%.
O papel preferencial da Eletrobras (SA:ELET3), fora do índice Bovespa, cai 0,3% e o ordinário, 2,2% após a divulgação de prejuízo de R$ 10,4 bilhões no quatro trimestre do ano passado, quase 10x maior frente a igual período de 2014.
A indústria de papel e celulose cedem com a queda do dólar que chegou a casa dos R$ 3,55 na disputa pelo fechamento mensal. Klabin (SA:KLBN4) cai 5% na maior baixa do dia, enquanto Fibria (SA:FIBR3) perde 3% e Suzano (SA:SUZB5), 2,9%.