👀 Não perca! As ações MAIS baratas para investir agoraVeja as ações baratas

Ibovespa cede 0,01%, a 115,1 mil pontos, com piora em Nova York

Publicado 03.03.2022, 15:38
Atualizado 03.03.2022, 19:10
© Reuters Ibovespa cede 0,01%, a 115,1 mil pontos, com piora em Nova York
LCO
-
CL
-
NG
-
IBOV
-
BBAS3
-
BBDC4
-
B3SA3
-
CIEL3
-
CSNA3
-
EMBR3
-
GGBR4
-
ITUB4
-
PETR3
-
VALE3
-
DCIOF5
-
AZUL4
-
IRBR3
-
LUNAt/USD
-

Mesmo com a cautela vista no exterior nesta quinta-feira, 3, o Ibovespa parecia que conseguiria emendar o terceiro ganho, refletindo a correlação do índice brasileiro com matérias-primas como petróleo e minério de ferro, no momento em que outra gigante das commodities, a Rússia, deixa de ser opção para os investidores globais. Assim, a referência da B3 (SA:B3SA3) oscilou hoje em margem estreita, acima dos 115 mil pontos, entre mínima de 115.009,70 (-0,14%), renovada no fim da tarde, e máxima de 115.947,68, saindo de abertura aos 115.173,43.

No fechamento, no entanto, acompanhando a piora vista em Nova York, mostrou sinal negativo (-0,01%), aos 115.165,55 pontos, com giro a R$ 32,2 bilhões. Na semana e no mês, o Ibovespa sobe 1,79%, colocando os ganhos do ano a 9,87%. No intradia, perto dos 116 mil pontos, atingiu o maior nível desde 15 de setembro (116.312,22).

Tanto o petróleo Brent como o WTI - embora em viés negativo à tarde, em queda superior a 2% com a proximidade de acordo nuclear para o Irã - mantiveram-se nos três dígitos ao longo desta quinta-feira, com a cotação da referência global se aproximando de US$ 120 na máxima de hoje (US$ 119,84) enquanto o barril da referência americana chegou a US$ 116,57 no pico do dia. O minério emendou novo ganho na China, cotado a US$ 153,33 por tonelada, em alta de 5,76% em Qingdao.

Petrobras ON (SA:PETR3) e PN fecharam a sessão em baixa de 0,80% e 1,24%, respectivamente, ainda acumulando forte ganho, na casa de 20% a 21%, no ano. Por sua vez, o avanço de Vale ON (SA:VALE3) chega a quase 28% em 2022, mas hoje a ação fechou perto da estabilidade (+0,05%), a R$ 99,70. Assim como ontem, as siderúrgicas voltaram a avançar bem nesta quinta-feira, com destaque para CSN (SA:CSNA3) (ON +5,01%) e Gerdau (SA:GGBR4) (PN +4,43%).

O dia foi de recuperação para os grandes bancos, que haviam cedido ontem à exceção de BB (SA:BBAS3) ON (hoje -0,23%). Nesta quinta-feira, destaque para Bradesco (SA:BBDC4) PN (+1,94%), enquanto Itaú (SA:ITUB4) PN, que chegou a cair 1,32% na mínima perto do fechamento, conseguiu leve alta de 0,08%, em dia marcado por relatos de problemas no aplicativo utilizado por clientes. Na ponta do Ibovespa, Cielo (SA:CIEL3) avançou hoje 5,26%, após ter sido a terceira maior perda de ontem - hoje, ficou à frente de IRB (SA:IRBR3) (+5,16%) e de CSN (ON +5,01%). No lado oposto, Azul (SA:AZUL4) (-4,71%), Embraer (SA:EMBR3) (-4,17%) e Americanas ON (-4,16%).

De ontem para hoje, ante poucas mudanças no quadro geopolítico, os mercados sustentaram grau maior de cautela, observa em nota a Guide Investimentos, "com investidores avaliando os impactos inflacionários dos ataques da Rússia à Ucrânia enquanto aguardam nova conversa" entre as delegações dos dois países, na Belarus. "A expectativa ainda é grande quanto ao tipo de estratégia que será utilizada no cerco à Kiev e seu impacto humanitário", aponta também em nota a equipe da Terra Investimentos.

"Hoje houve mais ansiedade do que ontem: há medo, nas principais economias globais, sobre como controlar esta inflação na base produtora - na logística, nas commodities e matrizes energéticas - que afeta a ponta final, do consumidor", diz Rodrigo Franchini, sócio da Monte Bravo Investimentos. "Pode haver em algum momento um cessar-fogo, que seria ótimo para os mercados. A guerra pode até acabar, mas as sanções (à Rússia) tendem a continuar, assim com o estresse sobre as commodities", acrescenta.

"Há elevação de preços tanto no petróleo como no gás natural, em máximas, mas com muita volatilidade. Quedas pontuais (como a de hoje) se alternam a altas, pela quebra de cadeias produtivas, com impacto também sobre a inflação - há muitos países dependentes do petróleo e gás russos", diz Davi Lelis, especialista e sócio da Valor Investimentos, que chama atenção para o risco de 'default' na Rússia, em meio à asfixia econômica e financeira promovida pelo bloco ocidental em resposta à invasão da Ucrânia. "A preocupação com a inflação global vem do início da pandemia, com os estímulos que foram concedidos desde então. Inflação mais alta tende a se combinar com juros mais altos", acrescenta.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.