🍎 🍕 Menos maçãs, mais pizza 🤔 Já viu recentemente a carteira de Warren Buffett?Veja mais

Ibovespa ensaia melhora, mas clima político e exterior desfavorável mantêm cautela

Publicado 17.05.2019, 14:05
© Reuters. (Blank Headline Received)
US500
-
IBOV
-
BBAS3
-
BRFS3
-
CSNA3
-
GGBR4
-
GOLL4
-
JBSS3
-
MRFG3
-
PETR3
-
PETR4
-
SANB11
-
USIM5
-
VALE3
-
CVCB3
-
SUZB3
-

Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - A bolsa paulista ensaiava uma melhora nesta sexta-feira, em meio a buscas por barganhas após o Ibovespa atingir a mínima do ano na véspera, mas continuava enfraquecida pela deterioração do clima político no país em um ambiente de debilidade econômica, enquanto persiste a tensão com o embate comercial EUA-China.

Às 11h25, o Ibovespa subia 0,65%, a 90.605,14 pontos.

Nos primeiros negócios, recuou a 89.694,96 pontos. O volume financeiro somava 3,6 bilhões de reais.

Na véspera, o Ibovespa fechou a 90.024,47 pontos. Até o momento, caminhava para fechar a semana no vermelho.

Embora as novas tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China tenham voltado ao centro das atenções, o noticiário político espinhoso no país tem alimentado preocupações sobre novos potenciais atrasos na reforma da Previdência, com reflexos no sentimento de investidores e desempenho da economia.

Para o estrategista para mercados emergentes do banco Julius Baer, Mathieu Racheter, a aprovação da reforma da Previdência continua sendo o fator mais importante para reconstruir a confiança e impulsionar o crescimento econômico.

"Esperamos que a volatilidade do mercado permaneça em níveis elevados nas próximas semanas", afirmou.

No caso da bolsa especificamente, o vencimento de contratos de opções sobre ações na segunda-feira corrobora com tal volatilidade, dada a participação relevante no Ibovespa de papéis que figuram entre as séries mais líquidas no exercício, entre eles as ações da Petrobras.

Na visão dos estrategistas Daniel Gewehr e Joao Noronha, do Banco Santander Brasil (SA:SANB11), as perspectivas para as ações brasileiras pioraram no curto prazo, com potencial para permanecerem de lado, em meio à decepção com crescimento recente do Brasil e renovadas preocupações globais economia.

Tal cenário sugere que a bolsa brasileira deve repetir em maio a sina dos últimos nove anos, quando o mês fechou no vermelho, chancelando um famoso ditado do mercado financeiro - "sell in May and go away" (venda em maio e vá embora). Até a véspera, o Ibovespa acumulava queda de 6,57% no mês.

No exterior, Wall Street cessava a melhora dos últimos pregões e o S&P 500 caía 0,59%, após a mídia chinesa adotar um tom mais firme sobre a disputa tarifária entre Washington e Pequim. Pesquisa Reuters também mostrou economistas vendo maior risco de recessão nos EUA devido à guerra comercial.

DESTAQUES

- SUZANO (SA:SUZB3) tinha alta de 3,80%, entre as maiores valorizações do dia, encontrando suporte na alta do dólar frente ao real, com a cotação já superando 4 reais.

- JBS (SA:JBSS3) subia 3,17%, com o setor de proteínas novamente na ponta positiva, em meio a perspectivas de maior demanda da China por causa do surto de febre suína africana, além do movimento da taxa de câmbio, que beneficia exportadoras. MARFRIG (SA:MRFG3) avançava 3,21% e BRF (SA:BRFS3) ganhava 0,78%.

- CSN (SA:CSNA3) subia 3,27%, com potencial aumento de preço de aço no radar do setor. De acordo com o jornal Valor Econômico, a CSN está informando clientes que vai aplicar reajuste de 10% a 12,25% no aço plano a partir de 1º de junho. USIMINAS PNA (SA:USIM5) ganhava 3,12% e GERDAU PN (SA:GGBR4) subia 1,02%.

- CVC (SA:CVCB3) BRASIL perdia 5,62%, tendo de pano de fundo o cenário de economia fraca no país e valorização do dólar ante o real, além de reflexos da crise envolvendo a companhia aérea Avianca Brasil, em recuperação judicial.

- GOL (SA:GOLL4) caía 0,19%, também efetada pela alta do dólar frente ao real, além de delação premiada de sócio da companhia envolvendo pagamento de propinas a políticos. No setor, AZUL cedia 0,90%.

- ITAÚ UNIBANCO subia 1,37%, ajudando no desempenho positivo do Ibovespa, dada a relevante participação na composição do índice, enquanto BRADESCO tinha alta de 0,30%. BANCO DO BRASIL (SA:BBAS3) e SANTANDER BRASIL avançavam 1,18% e 1,10%, respectivamente.

© Reuters. (Blank Headline Received)

- VALE (SA:VALE3) tinha acréscimo de 1,08%, após recuar mais de 3% na véspera, conforme os preços do minério de ferro dispararam na China, superando 100 dólares a tonelada.

- PETROBRAS PN (SA:PETR4) tinha leve alta de 0,24%, tendo de pano de fundo comportamento divergente entre os contratos futuros do petróleo no exterior. PETROBRAS ON (SA:PETR3) subia 1,08%

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.