Após a tensão recente que tomou conta dos mercados com a descoberta de uma nova variante da Covid-19, a ômicron, o Ibovespa conseguiu se recuperar e encerrou o dia em alta. O índice pegou carona no clima positivo no exterior, com a redução das preocupações com a nova cepa. O dólar oscilou mas fechou em alta e as taxas do DI recuaram.
A bolsa perdeu parte do ímpeto da alta e acabou fechando abaixo dos 103.000 pontos. Papéis da Usiminas (SA:USIM5) e Braskem (SA:BRKM5) se beneficiam da alta do minério de ferro na China, enquanto a Vale (VALE3 (SA:VALE3)) anunciou o corte da sua estimativa de produção anual.
O dólar ficou acima dos R$ 5,60, com os olhos tanto na Covid-19 quanto na questão fiscal do país, com o andamento da PEC dos precatórios ainda gerando receios.
Para alívio das autoridades sanitárias e do mercado, foi reportado que pessoas infectadas pela ômicron na África do Sul apresentam sintomas muito diferentes das que são contagiadas com a cepa delta, segundo a médica que alertou cientistas do governo para a possibilidade de uma nova variante. A notícia reduziu parte das preocupações que tomaram conta do mundo desde o fim da semana passada.
Já no campo corporativo, a Vale, que é a segunda maior produtora mundial do principal ingrediente siderúrgico, agora espera produzir 315-320 milhões de toneladas métricas este ano, em comparação com a previsão anterior de 315-335 milhões de toneladas. No ano que vem, a mineradora prevê entre 320 milhões e 335 milhões de toneladas em comparação com um consenso de 346 milhões de toneladas entre os analistas.
- Câmbio: O dólar avançou 0,27% a R$ 5,6114;
- Bolsa: O Ibovespa subiu 0,58%, a 102.814 pontos;
- Juros: O DI com vencimento para janeiro de 2025 recuou de 11,69% para 11,60% enquanto o de 2027 ia de 11,66% para 11,55%;
- Exterior: Em Nova York, o Dow Jones fechou em alta de 0,68%, o S&P 500 1,32% e o Nasdaq 1,88%;
- Bitcoin: Perto das 18h00, a criptomoeda operava em alta de 6,23%, a US$ 58.344
-- Com informações de Bloomberg News