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Ibovespa fecha em alta e acumula ganho de 1,6% em semana influenciada por exterior

Publicado 19.10.2018, 18:07
Atualizado 19.10.2018, 18:07
© Reuters. Painel eletrônico na Bovespa, em São Paulo

Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa fechou no azul nesta sexta-feira, influenciado pelas bolsas dos Estados Unidos, e teve a terceira semana seguida de alta, com agentes financeiros voltando o foco para a temporada de balanços e eventuais novidades sobre o próximo governo do Brasil, que será conhecido no dia 28 de outubro.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa encerrou com variação positiva de 0,44 por cento, a 84.219,74 pontos. O volume financeiro somou 11,65 bilhões de reais. Na semana, o Ibovespa acumulou alta de 1,57 por cento, alcançando no mês elevação de 6,15 por cento.

Na máxima, no começo do pregão, subiu 1,3 por cento, após forte queda na véspera guiada pelo mau humor externo, que foi acentuada nos minutos finais por notícia de que o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, se prepara para deixar o Banco Central no final do ano.

Para o gestor Igor Lima, da Galt Capital, favoreceu a recuperação nesta sessão esclarecimentos na imprensa sobre eventual saída do presidente do Banco Central, corroborando expectativas de que a transição do comando do BC ocorrerá de forma planejada e não como foi noticiado na quinta-feira.

Ele ressaltou, contudo, que o grande vetor do desempenho das ações brasileiras nos últimos dias tem sido o mercado externo, que continua bastante volátil, com desempenho negativo do índice acionário norte-americano S&P 500, altas nas taxas longas dos títulos do Tesouro norte-americano e preocupações com o Brexit e a situação fiscal da Itália.

Wall Street teve uma sessão mais positiva, apoiada em resultados corporativos, mas perdeu fôlego à tarde. O S&P 500 subiu 0,04 por cento. O Dow Jones subiu 0,26 por cento.

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Da pauta doméstica, pesquisas eleitorais Datafolha, DataPoder360 e XP/Ipespe estiveram no radar, mas sem fazer preço nos ativos, porque não trouxeram novidades da corrida presidencial do segundo turno, com Jair Bolsonaro (PSL) liderando com folga o embate contra Fernando Haddad (PT).

Profissionais da área de renda variável já veem como certa a vitória de Bolsonaro e agora estão na expectativa da divulgação de nomes do próximo governo, particularmente na área econômica.

A próxima semana marca o começo da temporada de balanços do terceiro trimestre de companhias brasileiras, com Fibria (SA:FIBR3), Localiza (SA:RENT3), Vale (SA:VALE3), Via Varejo (SA:VVAR11) e WEG (SA:WEGE3) abrindo o calendário das empresas listadas no Ibovespa no dia 24.

Prévias de resultados compiladas pela Reuters mostram estrategistas e analistas aguardando bons resultados, principalmente de companhias atreladas a commodities.

"Esperamos crescimento dos lucros no terceiro trimestre, continuando a tendência observada nos últimos trimestres, porém abaixo do potencial uma vez que a incerteza política pesou de certa forma na atividade no Brasil", disse a equipe da XP Investimento liderada por Karel Luketic.

DESTAQUES

- PETROBRAS PN (SA:PETR4) subiu 0,86 por cento, com a alta dos preços do petróleo no exterior, em meio a sinais de maior demanda na China, segundo maior consumidor global do produto. PETROBRAS ON (SA:PETR3) ganhou 1,01 por cento.

- CCR (SA:CCRO3) avançou 5,57 por cento, após a empresa de concessões de infraestrutura divulgar que o conselho de administração aprovou pagamento de dividendo intermediário de 0,39603960396 real por ação a partir de 31 de outubro.

- ELETROBRAS PNB (SA:ELET6) subiu 5,97 por cento, conforme segue a expectativa acerca da privatização de sua distribuidora no Amazonas. A Oliveira Energia tem interesse em comprar também a unidade de distribuição da estatal no Amazonas, disseram duas fontes com conhecimento do assunto.

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- SMILES valorizou-se 4,83 por cento, em nova sessão de recuperação, após perdas expressivas no começo da semana com o anúncio de sua controladora, a aérea Gol (SA:GOLL4), de que não vai renovar o contrato com a empresa e que pretende incorporá-la, dentro de um plano de reorganização societária.

- VALE teve variação positiva de 0,05 por cento, em sessão negativa para companhias de mineração no exterior.

- ITAÚ UNIBANCO PN desvalorizou-se 0,1 por cento, com o setor de bancos encerrando sem tendência única. O índice do setor financeiro fechou praticamente estável.

- MRV (SA:MRVE3) recuou 2,91 por cento. O Bradesco BBI cortou a recomendação para 'neutra', vendo um ambiente mais difícil para o plano de crescimento da companhia dado o cenário do Minha Casa Minha Vida. A construtora já está investindo em novas frentes de negócios.

- GERDAU PN (SA:GGBR4) cedeu 2,45 por cento, segundo dia de queda, diante de receios de que a indústria de aço norte-americana esteja enfrentando um excesso de oferta. Parte relevante da receita da Gerdau vêm dos EUA.

- EMBRAER (SA:EMBR3) caiu 0,37 por cento, após divulgar queda de 40 por cento nas entregas de aeronaves a companhias aéreas no terceiro trimestre, além de um recuo de 27,7 por cento na carteira de pedidos firmes a entregar.

- CESP PNB (SA:CESP6) saltou 16,12 por cento, após o Consórcio São Paulo Energia, formado pela Votorantim Energia e pelo fundo de pensão canadense CPPIB, arrematar o controle acionário do governo paulista na elétrica, apresentando lance de 14,60 reais por ação.

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- LINX disparou 28,21 por cento, fechando na máxima histórica de 25 reais, ampliando os ganhos da véspera, após a companhia de software para o varejo lançar a Linx (SA:LINX3) Pay, subcredenciadora de cartões que oferece a função "split de pagamento", com a qual o lojista consegue repassar os custos a seus fornecedores no ato da transação.

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