Ibovespa volta a testar 158 mil pontos, mas perde fôlego e recua após 15 altas

Publicado 12.11.2025, 10:17
Atualizado 12.11.2025, 12:49
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa voltou a superar os 158 mil pontos nesta quarta-feira, mas perdeu o fôlego e recuava neste começo de tarde, a caminho de quebrar a maior série de altas em mais de 30 anos.

Por volta de 12h40, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, cedia 0,51%, a 156.943,11 pontos.

A queda vem após 15 altas seguidas, maior série de ganhos desde uma sequência igual entre maio e junho de 1994. Mais do que isso, apenas as 19 altas consecutivas entre dezembro de 1993 e janeiro de 1994.

Nesta quarta-feira, o Ibovespa chegou a 158.133,83 pontos no melhor momento, patamar que ultrapassou pela primeira vez na história na terça-feira, quando chegou a 158.467,21 pontos na máxima do dia, mas não sustentou o patamar até o fechamento.

O volume financeiro nesta quarta-feira, marcada também por vencimento de opções sobre o Ibovespa, somava R$9,4 bilhões.

"O Ibovespa segue em tendência de alta no curto prazo e tem como próximo objetivo a região dos 165.000 pontos", afirmaram analistas do Itaú BBA no relatório Diário do Grafista, não descartando, contudo, movimentos de realização de lucros.

Nas últimas 15 altas, o Ibovespa valorizou-se 9,48%, ampliando a valorização no ano para 31,15%

No exterior, Wall Street tinha uma sessão sem sinal único, com agentes financeiros analisando as chances de término da paralisação do governo norte-americano, sem tirar do radar o noticiário corporativo, principalmente do setor de tecnologia. DESTAQUES

- PETROBRAS PN recuava 2,53% na esteira do declínio dos preços do petróleo no exterior, onde o barril sob o contrato Brent cedia 2,79%.

- BANCO DO BRASIL ON cedia 3,03%, antes da divulgação do balanço do terceiro trimestre, após o fechamento do mercado nesta quarta.

- VALE ON subia 1,06%, em dia de alta dos futuros do minério de ferro na China, onde o contrato mais negociado em Dalian encerrou o dia com elevação de 1,38%.

- CVC BRASIL ON cedia 7,84% após lucro líquido ajustado de R$62,5 milhões no terceiro trimestre, alta de 35,6% ano a ano. Na véspera, as ações dispararam 11,5%.

- COSAN ON caía 7,04% após captar R$1,4 bilhão em uma segunda oferta de ações, alcançando R$10,5 bilhões em recursos com o resultado da oferta precificada no começo do mês.

- VAMOS ON cedia 6,63%, tendo no radar o resultado do terceiro trimestre, com lucro líquido ajustado de R$50,4 milhões, 72,7% abaixo do visto no mesmo período de 2024.

- TAESA UNIT subia 3,25% após divulgar lucro líquido regulatório de R$323 milhões no terceiro trimestre, alta de 5,2% na comparação anual.

- B3 ON subia 2,73% um dia após a divulgação do resultado trimestral, com lucro líquido recorrente de R$1,26 bilhão entre julho e setembro, acréscimo de 2,6% ano a ano.

- CURY ON subia 0,95% após o balanço do terceiro trimestre mostrar lucro líquido de R$255,3 milhões, crescimento de 49,6% sobre o desempenho de um ano antes. - GOL PN, que não está no Ibovespa, saltava 12,58% após divulgar lucro líquido de R$248 milhões no terceiro trimestre, revertendo prejuízo de R$1,42 bilhão um ano antes.

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(Por Paula Arend Laier; edição de Roberto Samora, Eduardo Simões e Michael Susin)

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