Investing.com - Depois de iniciar o dia em queda e sem uma definição de rumo devido ao cenário externo fraco, além do movimento local de realização de lucros, o Ibovespa inverteu a tendência e ultrapassou os 95 mil pontos, avançando 0,65% aos 95.006 pontos, e volume de negócios de R$ 6,315 bilhões às 14:16.
De acordo com o estrategista-chefe da Levante, Rafael Bevilacqua, não há grandes novidades locais para impulsionar o mercado, principalmente em relação à reforma da Previdência. "Como a proposta só deverá ser apresentada no fim do mês, seguimos com ares mornos e no aguardo da definição", avalia.
No exterior, os índices acionários norte-americanos também ensaiam uma recuperação em Wall Street, após resultado fraco do Morgan Stanley (NYSE:MS) e preocupações renovadas sobre as discussões comercias entre Estados Unidos e China. O Dow Jones recua 0,06% aos 24.191 pontos, com o S&P 500 somando 0,20% aos 2.621,21
DESTAQUES
- VIA VAREJO caía 2,38 por cento, em sessão de ajuste após fechar em alta nos cinco pregões anteriores, acumulando no período elevação de quase 26 por cento. No setor, MAGAZINE LUIZA (SA:MGLU3) cedia 0,71 por cento e B2W (SA:BTOW3) recuava 2,42 por cento.
- SUZANO ON caía 1,15 por cento, também corrigindo parte da valorização recente, com alta de mais de 20 por cento nos últimos sete pregões.
- EMBRAER (SA:EMBR3) caía 1,35 por cento, ainda pressionada por previsões divulgadas pela companhia na véspera. O Morgan Stanley cortou a recomendação dos ADRs da empresa para 'equal weight', citando perspectiva de recuperação mais lenta nas divisões de defesa e jatos executivos, entre outros.
- ESTÁCIO ON (SA:ESTC3) subia 2,90 por cento. Em relatório, o Bradesco BBI classificou o papel como 'outperform', dizendo que a empresa está bem posicionada para lidar com os desafios de curto e médio prazos do setor.
- BRF (SA:BRFS3) subia 4,23 por cento, recuperando-se após fechar em queda nos últimos cinco pregões, período em que acumulou declínio de 5,65 por cento.