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Ibovespa recua com NY e cautela doméstica e tem 2ª semana seguida de queda

Publicado 14.04.2022, 18:00
© Reuters. Sede B3
REUTERS/Rahel Patrasso
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SÃO PAULO (Reuters) - O principal índice da bolsa brasileira caiu nesta quinta-feira pré-feriado, diante do tom negativo em Wall Street e incertezas com o quadro local, emendando a segunda semana no vermelho.

Vale e Petrobras pressionaram o índice, enquanto JBS, Itaú Unibanco (SA:ITUB4) e Vibra ajudaram a limitar as perdas.

O Ibovespa caiu 0,51%, a 116.181,61 pontos, menor fechamento desde 21 de março. O índice encerrou a semana com baixa de 1,8%. O volume financeiro da sessão foi de 25,8 bilhões de reais, em dia de vencimento de opções sobre ações.

"Tem um impacto hoje, como vem acontecendo com o Ibovespa nas últimas semanas, que é uma maior correlação com as bolsas globais, em especial as dos EUA", disse Filipe Villegas, estrategista da Genial Investimentos.

Segundo ele, investidores estão "precificando aos poucos" o aperto na política monetária norte-americana e a consequente falta de liquidez nos mercados que esse processo vai gerar.

Villegas também mencionou sinais de uma potencial reversão no fluxo positivo de recursos estrangeiros, que têm impulsionado os ativos negociados na B3 (SA:B3SA3) em 2022, e preocupação com o cenário fiscal, após notícia de que o governo dará reajuste salarial de 5% a todos os servidores federais a partir de julho.

Além disso, há ainda receios de que o ciclo de aperto monetário no Brasil possa se estender para além de maio, quando o Banco Central pretendia encerrá-lo.

Em Wall Street, os principais índices caíram, com impacto da alta dos rendimentos de títulos do governo norte-americano. O dia teve noticiário corporativo carregado, com proposta de compra do Twitter pelo bilionário Elon Musk e balanços de bancos incluindo o Citi, Goldman Sachs (NYSE:GS) e Well Fargo.

Na Europa, o dia foi positivo após o Banco Central Europeu manter a política monetária nesta quinta-feira, incluindo plano de reduzir lentamente o estímulo extraordinário.

DESTAQUES

- PETROBRAS PN (SA:PETR4) caiu 1,2%, mesmo com a alta de 2,7% do óleo tipo Brent. O novo presidente-executivo da Petrobras, José Mauro Coelho, disse em cerimônia de posse que a prática de preços de mercado pela companhia é condição necessária para atrair novos investimentos.

- VALE ON (SA:VALE3) cedeu 1,4%, mesmo com o minério de ferro na China tendo leve alta. Os contratos futuros do aço chinês tiveram ganhos, com os investidores aguardando medidas de estímulo do governo à economia devido ao recente ressurgimento dos casos de Covid-19. Siderúrgicas apontaram queda.

- VIBRA ON teve alta de 2,8%, marcando o segundo ganho em sequência após sete baixas seguidas.

- YDUQS ON (SA:YDUQ3) afundou 7,1%, TOTVS ON (SA:TOTS3) perdeu 4,1% e PETZ ON recuou 4%, entre principais baixas em percentual do dia.

- AZUL PN (SA:AZUL4) cedeu 5% e GOL (SA:GOLL4) PN desvalorizou-se 3,5%.

- MÉLIUZ ON teve queda de 2,8%, após volume de vendas consolidado medido pelo indicador GMV subir 65% no primeiro trimestre sobre um ano antes, segundo dados operacionais não auditados divulgados pela companhia.

- JBS ON (SA:JBSS3) cresceu 2,75%, segunda alta consecutiva, com analistas citando perspectivas para resultados da empresa, especialmente sua unidade na América do Norte.

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REUTERS/Rahel Patrasso

- CYRELA ON (SA:CYRE3) recuou 1%. A construtora teve lançamentos no primeiro trimestre de 1,04 bilhão de reais, um salto de 146,3% ante mesma etapa de 2021.

- EQUATORIAL ON (SA:EQTL3) aumentou 1,9%, CPFL (SA:CPFE3) ENERGIA ON mostrou acréscimo de 1,8% e EDP (SA:ENBR3) ENERGIAS DO BRASIL ON expandiu 1,7%.

(Por Andre Romani)

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