Ibovespa reduz fôlego pressionado por bancos após voltar a flertar com 143 mil pontos

Publicado 08.09.2025, 11:19
Atualizado 08.09.2025, 11:21
© Reuters.

Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa recuava nesta segunda-feira, após voltar a flertar com os 143 mil pontos nos primeiros negócios, com o declínio de ações de bancos entre as maiores pressões negativas, enquanto papéis de petrolíferas reduziam o fôlego.

Por volta de 11h10, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, recuava 0,49%, a 141.944,8 pontos, após marcar 143.089,43 pontos na máxima até o momento. Na mínima, chegou a 141.809,05 pontos.

O volume financeiro no pregão somava R$3,22 bilhões.

Na última sexta-feira, o Ibovespa encerrou a 142.640,14 pontos, marcando 143.408,64 pontos na máxima, renovando seus topos históricos para o fechamento e no intradia, em meio à perspectiva de corte de juros nos EUA na próxima semana.

"O cenário atual permanece favorável à continuidade da tendência de alta, com o próximo alvo apontando para os 145.800 pontos", afirmou a equipe de grafistas da Ágora Investimentos, em relatório a clientes.

Com dados norte-americanos de inflação na pauta da semana, que podem definir as apostas para a decisão do Federal Reserve no próximo dia 17, agentes também acompanham a retomada do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro.

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retoma os trabalhos na terça-feira com o voto do ministro Alexandre de Moraes, relator do processo que acusa o ex-presidente e outros réus de tentativa de golpe de Estado.

DESTAQUES

- ITAÚ UNIBANCO PN era transacionado em baixa de 0,76%, em sessão mais negativa para ações sensíveis à economia doméstica. BANCO DO BRASIL ON também perdia 0,76%, SANTANDER BRASIL UNIT recuava 1,03% e BRADESCO PN era negociada em baixa de 0,58%. O índice do setor financeiro cedia 0,77%, minado também por B3 ON, com declínio de 1,49%.

- PETROBRAS PN registrava variação negativa de 0,07%, distante da máxima da sessão, quando subiu mais de 1%, acompanhando o arrefecimento da alta do petróleo no exterior, onde o contrato Brent agora subia 0,55%. No setor, BRAVA ON perdia 0,16%, PRIO ON mostrava acréscimo de 0,3% e PETRORECONCAVO ON, que ainda tinha no radar dados mensais de produção, registrava elevação de 0,7%.

- VALE ON subia 0,32%, tendo como pano de fundo o avanço dos preços do minério de ferro na China, onde o contrato mais negociado em Dalian encerrou o dia com alta de 0,64%. No setor, USIMINAS PNA ganhava 4,65%, ajudada por "upgrade" de analistas do JPMorgan, que elevaram a recomendação dos papéis para neutra. CSN ON avançava 2,05%, e GERDAU PN mostrava um ganho de 0,06%.

- RAÍZEN PN avançava 6,25%, em meio a notícias envolvendo possíveis interessados em investir na companhia, uma joint venture entre Cosan e Shell. A Raízen reiterou mais cedo que seus acionistas controladores têm avaliado alternativas estratégicas de capitalização, mas que até o momento não há qualquer decisão. COSAN ON valorizava-se 0,96%.

- CVC BRASIL ON recuava 4,95%, em pregão de ajustes, após alta de mais de 4% na última sexta-feira, acompanhando o declínio em papéis atrelados à economia doméstica. MAGAZINE LUIZA ON caía 2,91%, YDUQS ON perdia 2,93% e ASSAÍ ON (SA:ASAI3) declinava 2,38%, também na ponta negativa. O índice de consumo da B3 registrava queda de 1,49%.

 

(Por Paula Arend Laier)

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