Ibovespa sente realização de lucros entre PIB da China e terrorismo na França

Publicado 15.07.2016, 11:40
Atualizado 15.07.2016, 11:50
Ibovespa sente realização de lucros entre PIB da China e terrorismo na França

Ações de Kroton (SA:KROT3) e Estácio sofrem perdas de mais de 2% na Bovespa (Uniderp/Divulgação)

SÃO PAULO - Após sete altas consecutivas, o Ibovespa sente um movimento de realização de lucros e opera com fracas variações em sexta-feira (15) de referências distintas no mercado internacional. Dados do PIB da China e de varejo dos Estados Unidos vieram acima do previsto e sustentam ganhos nas cotações de commodities. Por outro lado, as bolsas europeias recuam diante de atentado na França.

A forte baixa de ações do setor educacional pesa para o terreno negativo. A partir de Medida Provisória, as instituições de ensino superior privado passaram a ser obrigadas a bancar a remuneração dos agentes financeiros na concessão de empréstimos dentro do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil). A Ser Educacional (SA:SEER3) já informou que terá impacto negativo de até R$ 6 milhões em seu resultado operacional deste ano por causa disso. Além disso, a Kroton e a Estácio (SA:ESTC3) comunicaram que poderão desistir da combinação de seus negócios se o Cade impuser restrições que reduzam o faturamento combinado de ambas em pelo menos 15%.

Neste contexto, por volta de 11h35, as ações de Kroton e Estácio recuavam 2,71% e 2,24%, respectivamente. Fora do Ibovespa, Ser via seus papéis perderem 2,65%.

No mesmo instante, o Ibovespa marcava alta de 0,02%, aos 55.497 pontos. Entre as ações mais líquidas, Petrobras (SA:PETR4), Banco do Brasil (SA:BBAS3) e Vale (SA:VALE5) exibiam elevação de 0,27%, 1,57% e 0,57%, respectivamente.

Na agenda econômica, a economia da China cresceu 6,7% no segundo trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, mantendo o ritmo do primeiro trimestre e ligeiramente melhor do que o esperado. Já as vendas no varejo dos Estados Unidos em junho avançaram 0,6%, acima da estimativa de alta de 0,1%.

No câmbio, o dólar à vista subia 0,21%, cotado a R$ 3,2628. O BC conseguiu colocar no mercado todo o lote de 10 mil contratos de swap cambial reverso, operação equivalente a uma compra futura de dólares.

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