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Ibovespa sobe 0,40%, aos 119,5 mil pontos, na contramão de Nova York

Publicado 05.07.2023, 20:01
Atualizado 06.07.2023, 05:00
© Reuters Ibovespa sobe 0,40%, aos 119,5 mil pontos, na contramão de Nova York

Na contramão do sinal moderadamente negativo na retomada dos negócios em Wall Street, após o feriado de ontem pela Independência americana, o Ibovespa chegou a acentuar ganhos ao longo da tarde e a retomar a marca dos 120 mil pontos, em região de resistência importante para que dê prosseguimento à recuperação que ganhou impulso em junho, com o avanço de 9% no mês - salto que pode favorecer pausa, para consolidação, nesta virada para julho.

Assim, o Ibovespa tem alternado perdas e ganhos a cada sessão desde o último dia 28, em que tocou a mínima recente, aos 116,6 mil pontos, concluindo então três recuos diários seguidos. Hoje chegou a esboçar, mas não conseguiu sustentar em fechamento o nível de 120 mil, atingido em 21 de junho, há duas semanas, então no seu maior patamar de encerramento desde 4 de abril de 2022.

No fechamento desta quarta-feira, a referência da B3 (BVMF:B3SA3) mostrava alta de 0,40%, aos 119.549,21 pontos, entre mínima de 118.688,39 e máxima de 120.199,87, saindo de abertura aos 119.072,03 pontos. Moderado, o giro financeiro ficou em R$ 23,3 bilhões na sessão. Nesta primeira semana de julho, o Ibovespa ganha 1,24%, colocando a 8,94% a alta acumulada no ano.

A recuperação em curso - que elevou o Ibovespa de 110,5 mil pontos no fechamento de 1º de junho aos 120 mil que ora busca romper - tem sido acompanhada por acomodação do dólar na casa de R$ 4,85, bem como dos DIs futuros: uma correlação que tem refletido a melhora na percepção dos agentes quanto a variáveis como inflação, crescimento econômico doméstico e avanço de pautas de interesse econômico no Congresso.

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Dando sustentação ao índice na sessão, Petrobras (BVMF:PETR4) chegou a inverter o sinal e subir no começo da tarde. Até então, as ações da estatal destoavam do avanço do Brent e do WTI nesta quarta-feira, mas ganharam impulso com a apuração do Broadcast de que a estatal deve manter o pagamento de dividendos referentes ao segundo trimestre com periodicidade trimestral e na casa dos dois dígitos - além de uma recompra de ações em 2023, o que deu impulso, ainda que transitório, aos papéis da empresa. No fechamento, contudo, prevaleceu mesmo sinal negativo para ON (-0,03%) e PN (-0,13%), impedindo o Ibovespa de sustentar os 120 mil pontos no encerramento.

À tarde, a Petrobras informou que o conselho de administração, em reunião realizada em 11 de maio, determinou que a diretoria executiva elaborasse uma proposta de aperfeiçoamento da política de remuneração aos acionistas, incluindo a possibilidade de recompra de ações. E ressaltou que os estudos para o aperfeiçoamento da política de remuneração continuam em andamento, sem ainda qualquer decisão da diretoria executiva ou deliberação do conselho. "Dessa forma, a Companhia entende que as informações relevantes foram devidamente divulgadas ao mercado, não havendo fato novo a ser reportado", conclui a estatal.

Destaque, hoje, para frigoríficos como Marfrig (BVMF:MRFG3) (+4,92%) e especialmente BRF (BVMF:BRFS3) (+10,28%) - que acentuou alta e entrou em leilão, durante a sessão, com o 'follow on' anunciado esta semana pela empresa. IRB (BVMF:IRBR3) (+7,13%), MRV (BVMF:MRVE3) (+6,67%), Arezzo (BVMF:ARZZ3) (+4,55%) e JBS (BVMF:JBSS3) (+3,65%) completaram a lista de maiores valorizações do dia na carteira Ibovespa. No lado oposto, Braskem (BVMF:BRKM5) (-4,42%), Azul (BVMF:AZUL4) (-3,12%) e Raízen (BVMF:RAIZ4) (-2,72%).

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O dia foi misto para as ações de grandes bancos (Itaú (BVMF:ITUB4) PN +0,87%, Bradesco (BVMF:BBDC4) PN +0,18%, BB (BVMF:BBAS3) ON -0,66%, Santander (BVMF:SANB11) Unit -1,43%), assim como para o setor metálico (Vale ON (BVMF:VALE3) -0,88%, Gerdau (BVMF:GGBR4) PN -0,39%, Usiminas (BVMF:USIM5) PNA +0,82%).

"As empresas correlacionadas à economia local fizeram o Ibovespa avançar na sessão, com melhora das expectativas em relação a pontos da agenda doméstica, como a reforma tributária que pode ser votada esta semana. O setor de proteína também foi muito bem, com o 'follow on' de R$ 500 milhões na BRF, que colocou a ação da empresa em alta de 10% na sessão, beneficiando também a da Marfrig, além das de JBS e Minerva (BVMF:BEEF3) (+2,44%)", aponta Rodrigo Moliterno, head de renda variável da Veedha Investimentos, destacando ainda os ganhos em ações do setor de consumo, com a expectativa por Selic mais baixa no segundo semestre.

Assim, o ICON fechou o dia com ganho de 1,34%, enquanto o de materiais básicos (IMAT), que concentra ações expostas a preços e demanda externos, cedeu 0,71% nesta quarta-feira.

"As empresas de segunda linha, mais cíclicas e ligadas ao setor doméstico, tiveram avanço expressivo. Nos últimos 18 meses, as blue chips tinham ficado à frente, no movimento, e essas empresas, para trás - e agora vemos uma recuperação mais agressiva no segmento", diz Felipe Jaguaribe, sócio da Legend Capital, destacando o avanço das 'small caps', ações de menor capitalização de mercado, em alta de 16% no ano, superior ao avanço perto da casa de 9% para o Ibovespa no mesmo intervalo.

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"Dados de inflação sequencialmente mais baixos, e com o arcabouço fiscal praticamente finalizado na tramitação pelo Congresso - o que retira o risco de cauda em relação a uma explosão da dívida pública -, favorecem essa 'segunda pernada' da Bolsa, depois também de ata do Copom bastante vocal em relação à chance de redução de juros em agosto, ainda que parcimoniosa", acrescenta. "O cenário é benigno para Bolsa, que continua barata", conclui Jaguaribe.

Por outro lado, lá fora, a ata da mais recente reunião de política monetária do Federal Reserve, divulgada no meio da tarde, trouxe "mais clareza" quanto à trajetória dos juros americanos, diz Gabriel Costa, analista da Toro Investimentos. "Ainda há espaço para novos aumentos de juros nos Estados Unidos, mesmo que em menor magnitude", acrescenta.

Últimos comentários

Com o cabo eleitoral Tarcisiozinho apoiando a Reforma Tributária de Haddad, o que fará o Bozo? Vai continuar a prejudicar o país?
todos fazendo o "L" no Brasil. quem não fez antes (eleição 2022), agora faz o "L" com alegria. 🇧🇷🇧🇷 Presidente Lula, a LENDA 🇧🇷🇧🇷
Vai gado! Que o matadouro está próximo...kkkk
devia ser Antaioli, mas Burrioli fica melhor!
os enfermeiros estão fazendo L pra caramba... foram até recebidos com todo o carinho da democracia petista na esplanada dos ministérios...
Reforma tributária pra tributar. Governo federal, governadores e prefeitos discutindo a melhor forma de dividir os tributos que serão pagos pelo povo. O acordo já foi feito, vai ser tanto tributo que o povo vai pagar que todos sairão ganhando, o único que vai pagar o pato e nem está ciente disso é o povão.
matéria do dia 06 de julho?? que interessante... acho que o estagiário se adiantou... by Estadão
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