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Ibovespa sobe 1,66%, aos 114,6 mil pontos, com foco em Lula e nos EUA

Publicado 27.10.2022, 15:00
© B3 Ibovespa sobe 1,66%, aos 114,6 mil pontos, com foco em Lula e nos EUA
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No puro espírito volátil que se espera de uma reta final de apertada eleição, o Ibovespa chegou a tocar os 116 mil pontos perto do fechamento desta quinta-feira, quando o mercado tomou conhecimento da "Carta para o Brasil do Amanhã", do candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em que promete responsabilidade fiscal, com "regras claras e realistas" e "compromissos plurianuais". O texto acrescenta que tal compromisso precisa ser compatibilizado com o "enfrentamento da emergência social que vivemos e com a necessidade de reativar o investimento público e privado para arrancar o país da estagnação".

A nuance do discurso fez o Ibovespa devolver rapidamente o salto de mais de mil pontos visto no espaço aproximado de um minuto: entre 16h42 e 16h43, passou de máxima do dia então renovada aos 115.045,79, para 115.606,78 e, logo depois, 116.235,76 pontos, em alta de 3,08% no pico do dia, no apertado espaço aproximado de 60 segundos. No fechamento, o Ibovespa mostrava ganho semelhante ao observado antes da divulgação da carta, ao encerrar em alta de 1,66%, aos 114.640,76 pontos.

Assim, quebrou nesta quinta a série negativa de três sessões que havia revertido o rali das estatais visto na semana passada. O dia foi de recuperação bem distribuída nas ações e nos setores de maior peso no índice, à exceção de Vale (BVMF:VALE3) (ON -3,56%), que divulgará balanço trimestral após o fechamento da sessão. O giro financeiro desta quinta-feira ficou em R$ 32,8 bilhões, com o índice da B3 (BVMF:B3SA3) entre mínima de 112.765,24, quase idêntica à abertura (112.765,63), e a máxima de 116.235,76 pontos, perto do fechamento. Na semana, o Ibovespa ainda cede 4,41%, limitando o ganho do mês a 4,18% - no ano, sobe 9,37%.

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Em Nova York, a decepção suscitada por resultados de 'big techs' divulgados nesta semana resultou em giro das carteiras em direção às chamadas ações de valor, associadas à economia tradicional e concentradas no blue chip Dow Jones, que fechou nesta quinta em alta de 0,61%, moderada em direção ao fechamento - negativo para o índice amplo, o S&P 500, que cedeu nesta quinta exatamente 0,61%. Por sua vez, o tecnológico Nasdaq caiu 1,63%. Divulgada pela manhã, a primeira leitura sobre o PIB dos Estados Unidos no terceiro trimestre ficou acima do consenso, sugerindo que a elevação dos juros pelo Federal Reserve não tem restringido a economia a ponto de lançá-la em recessão.

Em meio ao processo de elevação dos custos de crédito no país, a resiliência mostrada pela atividade econômica nos Estados Unidos vem em momento no qual os rendimentos dos Treasuries mostram moderação, após terem assustado recentemente os mercados globais com a escalada dos juros longos, de 10 anos, acima da marca de 4%. Para dezembro, o mercado tem se posicionado recentemente para uma desaceleração do ritmo de alta da taxa de referência do BC americano, os Fed funds, a meio ponto porcentual na última deliberação sobre os juros no ano.

"É cedo para dizer: ainda há muitas leituras de dados a serem acompanhadas pelo Fed antes de decidir por uma recalibragem ou sobre até onde irá com os juros, onde o ciclo terminará. Com o rendimento da T-note de 10 anos abaixo de 4%, vê-se agora alguma acomodação nos Treasuries. Mas vale lembrar que, além de muitos dados ainda por vir, a tradição do Fed é mais pelo 'oversight' eventual excesso de zelo do que por deixar de agir quando a situação exige, contra a inflação", diz Erminio Lucci, CEO da BGC Liquidez.

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A dúvida sobre a extensão e o grau de elevação dos juros de referência nos Estados Unidos se combina a um momento menos propício para commodities como o minério de ferro, a que a B3 tem grande exposição - a exceção parece ser o petróleo, que mostra recuperação. A concentração de poder observada na renovação do mandato de Xi Jinping na China, em momento no qual a segunda maior economia se acomoda a um ritmo de crescimento bem inferior ao que acostumou o planeta nas últimas décadas, é outro dado que passa a ser observado de perto pelos investidores globais, atentos também a fraturas geopolíticas que voltam a dividir o mundo entre Ocidente e Oriente, o que envolve também a Rússia.

Se o cenário externo é desafiador, o doméstico será pautado no curto prazo pelas escolhas e pelo comportamento de quem sair vitorioso - ou no caso oposto, derrotado - da eleição do domingo, 30. "O pior cenário possível seria um terceiro turno, uma disputa prolongada após a eleição, caso haja desacordo, não aceitação dos resultados. A Bolsa ainda está barata, mas sofreria numa situação como essa", diz Henrique Tavares, analista de investimentos da DVInvest. A curva de juros tende a ser mais sensível a eventual vitória do PT, pela falta de compromisso com o teto de gastos: o risco fiscal, nesse caso, contribui para um "juro estrutural mais alto", acrescenta o analista, a menos que venha uma definição rápida de quem ocupará o Ministério da Fazenda, e o nome seja bem aceito.

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A mudança de dinâmica observada na semana final da eleição - com aparente perda de fôlego na recuperação esboçada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) na semana anterior - furou o kit de estatais, notadamente Petrobras (BVMF:PETR4) e Banco do Brasil (BVMF:BBAS3), que havia dominado a preferência do investidor até o dia de ira de Roberto Jefferson. Nesta quinta-feira, um kit de educação e consumo, setores que tenderiam a ser beneficiados em eventual novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva, começou a emergir, com ações como Yduqs (BVMF:YDUQ3) (+11,14%), Magazine Luiza (BVMF:MGLU3) (+7,93%) e Cogna (BVMF:COGN3) (+6,71%) na ponta do Ibovespa na sessão, ao lado de IRB (BVMF:IRBR3) (+8,14%), Qualicorp (BVMF:QUAL3) (+7,25%) e Soma (+6,72%).

No lado oposto, destaque nesta quinta-feira para Vale (-3,56%) e Bradespar (BVMF:BRAP4) (-3,29%), antes da divulgação do balanço da mineradora, nesta noite. Petrobras (ON +0,30%, PN +0,76%) e Banco do Brasil (ON +1,26%) mostraram, ao fim, sinal mais fraco do que o observado no começo da tarde, ainda cedendo 12,58%, 12,62% e 13,63%, respectivamente, na semana - neutralizando, desde quarta, o avanço visto nessas ações na semana anterior. Entre os setores de maior peso no índice, destaque na sessão para os grandes bancos, como Bradesco (BVMF:BBDC4) (ON +1,96%), todos com ganhos acima de 1% no fechamento desta quinta-feira.

Últimos comentários

E Lula com estado grande , faz bolsa crescer quando estadão ?
Estadão militante. kkkkkkk
Lula perdendo sobe lula ganhando cai resumo
Vamos eleger o Capitão e a bolsa de valores vai a 160k até o final do ano, 2023 vai a 200k, Vote 22.
Vai fazer tudo o contrário.
QUEM ACREDITA NUMA CARTA DE UM CORRPTO! Na gestao do PT Foram bilhões desviados. Estatais com prejuizos, Petrobras quase qiebrpu, contas publicas desarranjadas etc…
So os comparsas do ladrao
Irmãos, não caiam nessa narrativa de Genocida. Eu já colei tanto selo na minha carteira de vacinação que ganhei no um faqueiro da Tramontina
tô com a paciência cheia dessas pessoas tendenciosas e manipuladores de opiniãoes
se vc escrever alguma coisa aqui falando mal do PT, vc é censurado na hora
infelizmente a mídia podre e a corrupção tem dominado a grande parte do Brasil, será que o crime compensa?será que o mal é melhor que o bem? eu não acredito nisso, isso é uma vergonha
lula não sabe escrever, Roberto Jefferson não é do partido do presidente, essa leitura da economia aqui está totalmente voltada a esquerda, ninguém no Brasil aceita mais a corrupção
Economia Bolsonaro: 1) menor taxa de desemprego desde 2015; 2) 4ª menor inflação do G20; 3) crescimento do PIB acima do esperado; 4) superávit fiscal; 5) controle do Real frente ao dólar; 6) controle dos preços dos combustíveis; 7) política social para os menos favorecidos - Auxílio Brasil no valor de R$ 600 etc. Eu acredito que todos aqui querem ganhar dinheiro como investidores do mercado financeiro. Esses dados são fatos que foram publicados até pelos grandes meios de comunicação. Eu não quero saber se o Bolsonaro é grosseiro ou não. O fato é que o governo dele está apresentando resultados relevantes na economia.
O cara mal aprendeu a ler e já escreveu até carta! O Brasil não é para amadores
A única proposta do Lula apresentada até o momento foi picanha e cerveja!
Se vem do Estadão, não é notícia, é campanha! Mídia lixo! Vergonha!
Depois dessa semana a eleição praticamente acabou, e Bolsonaro não tem mais da onde tirar fake news. Aceita e apenas fica no pé do próximo presidente para que ele não faça as besteiras da Dilma. Chega de tanta doideira e bola pra frente.
 vai cuidar da sua esposa velho broxa. Converso numa boa com todo mundo, mas esse bando de estrume eu não tenho paciência
 Pelo qualidade do comentário vc representou o 13! Vai lá irmão, faz o L e aperta 13
 Toma aqui teu capim🌴🌴🌴 kkkkkk... Cada arrom bado....
A carta de um mentiroso se caráter
O trackings da equipa de Bolsonaro apontam já uma virada que praticamente garante a vitória no 2° turno, apesar de toda a sujeira do PT.
Site sem vergonha esse
Dedo coçando pra apertar 1 e 3 e confirma e a urna gritando: Lula presidente!
kkkkk
É isso aí, 13 !!!!
Fiquei na duvida no que acreditar , se no plano comunista de governo ou na carta tipo bolo com cereja em cima?
Amigo, joguei a toalha. Bolsobaro não tem chance de ganhar depois disso tudo.
L = ladao
Ainda mais vindo do Estadao, que é uma maquina de fakenews
KKKKKKKKKKK....A Investing realmente acha, que a gente é otario em acreditar nessas info com viés para o corrupto. Desde quando investidor que é, na maioria capitalista, vai querer o socialismo corrupto no poder, tudo para tentar mudar a mente de algumas pessoas, mas, bem dificil em.
Gadaiada estribuchando heim... É melhor Jair se acostumando. Bozo fora 🤡
Antes do molusco soltar a dita carta o mercado estava subindo mais de 2% rompendo topo, depois da carta derreteu. É o que vai acontecer com o Brasil se ele for eleito, vai derreter e o povo junto.
Mi mi mi de gado que fez o trade errado kkkk
...
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