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Ibovespa sobe 2,22%, aos 106,5 mil pontos, na maior alta desde 24 de novembro

Publicado 09.03.2023, 05:00
© Reuters Ibovespa sobe 2,22%, aos 106,5 mil pontos, na maior alta desde 24 de novembro

Mesmo com sinal negativo em Nova York em boa parte da sessão, o Ibovespa engatou recuperação acima de 2% nesta quarta-feira, recuperando o nível dos 106 mil e alcançando sua maior pontuação de fechamento desde 23 de fevereiro. A alta de 2,22%, aos 106.540,32 pontos, foi o melhor desempenho em porcentual para o índice desde 24 de novembro (+2,75%). Hoje, oscilou entre mínima de 104.227,93 e máxima de 106.721,24, saindo de abertura aos 104.227,93 pontos. Mais forte do que nas últimas três sessões, o giro subiu um pouco, para R$ 25,8 bilhões. No mês, o Ibovespa passa a avançar 1,53%, com ganho de 2,57% na semana - no ano, ainda cede 2,91%.

"A Bolsa acelerou ganhos com o fechamento dos vértices do DI futuro, o que trouxe alívio aos preços de empresas mais ligadas ao mercado doméstico, como Yduqs (BVMF:YDUQ3) (+12,17%), Cogna (BVMF:COGN3) (+8,91%) e Hapvida (BVMF:HAPV3) (+8,96%)", na ponta do índice de referência da B3 (BVMF:B3SA3) nesta quarta-feira, ao lado de nomes como Locaweb (BVMF:LWSA3) (+11,76%), Ecorodovias (BVMF:ECOR3) (+9,76%), Qualicorp (BVMF:QUAL3) (+9,31%) e Petz (BVMF:PETZ3) (+9,19%), aponta Paulo Luives, especialista da Valor Investimentos.

Ele destaca também o desempenho de empresas de maior peso no Ibovespa, como Petrobras (BVMF:PETR4) (ON +1,54%, PN +1,27%), Vale (BVMF:VALE3) (ON +0,91%) e bancos (Bradesco (BVMF:BBDC4) PN +3,09%, Bradesco ON (BVMF:BBDC3) +2,61%, Itaú (BVMF:ITUB4) PN +1,25%), o que contribuiu para a "tração" mostrada pelo índice na sessão, em dia positivo também para os segmentos de construção (Eztec (BVMF:EZTC3) +8,36%, Cyrela (BVMF:CYRE3) +4,45%) e consumo, com exposição a juros. Entres as perdedoras na carteira Ibovespa, SLC Agrícola (BVMF:SLCE3) (-2,13%), Suzano (BVMF:SUZB3) (-0,65%) e Telefônica Brasil (BVMF:VIVT3) (-0,46%) - apenas sete papéis do Ibovespa fecharam o dia em baixa.

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Em geral, "os balanços mais recentes das empresas têm mostrado aumento do custo da dívida, e num ano em que a economia deve crescer pouco, em torno de 1%, 1,5%. O 'stock picking' (escolha de ações) precisará ser seletivo, considerando também que a possibilidade de um 'hard landing' não está totalmente descartada, nos Estados Unidos. Temos pela frente o payroll (na sexta-feira) e o índice de preços ao consumidor americano (na próxima semana)", o que pode trazer ainda efeito para a perspectiva de juros do Federal Reserve, diz Felipe Cima, operador de renda variável da Manchester Investimentos.

Nesta quarta-feira, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, em sessão do Comitê de Serviços Financeiros da Câmara, reiterou que a inflação nos Estados Unidos está arrefecendo, embora se mantenha muito elevada. Powell notou que a inflação sobre bens, impulsionada por problemas nas cadeias de produção derivados da pandemia de covid-19, teve queda recente, conforme essas dificuldades são contornadas. Há, porém, inflação que não está relacionada a fatores transitórios, e que precisa ser contida, acrescentou o presidente do Fed.

"Após falas duras de Powell contra a inflação no Congresso entre ontem e hoje, a publicação do Livro Bege do Fed (documento que traz análise do Banco Central americano sobre o estado da economia) aumentou a percepção entre investidores de que os juros devem seguir mais altos, por mais tempo, para controlar a inflação", observa Rachel de Sá, chefe de economia da Rico Investimentos, ressaltando também a geração de vagas no setor privado americano (ADP), acima do esperado, corroborando cenário de "economia ainda aquecida e mercado de trabalho resiliente por lá".

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No noticiário doméstico, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse hoje ter recebido a proposta do novo arcabouço fiscal e que terá reunião amanhã com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. De acordo com a ministra, é preciso fazer análise também sob a ótica do Planejamento, que cuida do Orçamento e do fiscal, ainda que o texto esteja considerado finalizado.

"Os juros futuros tiveram hoje um movimento forte de correção, e o dólar caiu 1% frente ao real, o que contribuiu para o Ibovespa descolar do mercado lá fora. A possibilidade de que o governo venha a apresentar o arcabouço fiscal mais cedo do que se esperava ajudou (o desempenho dos ativos brasileiros na sessão)", diz Matheus Willrich, especialista em renda variável da Blue3, destacando não apenas o desempenho das empresas do setor de consumo, como Magazine Luiza (BVMF:MGLU3) (+6,52%), Renner (BVMF:LREN3) (+7,46%) e Via (+3,72%), mas também a recuperação nas ações de commodities, vinculadas à demanda externa. O índice de consumo fechou o dia em alta de 3,67% e o de materiais básicos, de 1,28%.

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