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Ibovespa tem impulso com 'blue chips' e resiste a temor com juros em Wall Street

Publicado 10.02.2022, 18:59
Atualizado 10.02.2022, 19:00
© Reuters.

SÃO PAULO (Reuters) - O principal índice da bolsa brasileira subiu nesta quinta-feira, com suporte dos papéis de bancos, Vale e Petrobras, destoando da forte queda das bolsas em Nova York, diante de expectativas de aperto monetário mais rápido pelo banco-central norte-americano.

O Ibovespa subiu 0,81%, a 113.367,77 pontos, na terceira alta consecutiva. O volume financeiro na sessão foi de 32,2 bilhões de reais.

O fato de a alta ter sido capitaneada pelas 'blue chips' (empresas de maior liquidez), "me leva a crer que a gente continua a ver entrada de capital de estrangeiro na bolsa, já que o investidor estrangeiro busca liquidez, qualidade", diz Ricardo França, analista de research da Ágora Investimentos.

A Vale teve o suporte do avanço do minério de ferro e as ações da Petrobras reagiram a prévia operacional da estatal, enquanto os bancos tiveram reação frente ao tombo da véspera. Já as ações ligadas à tecnologia foram destaques negativos, pressionadas pela perspectiva de alta de juros nos EUA.

MONITOR DO FED: Veja a série histórica da taxa de juros nos EUA

O S&P 500 caiu 1,8% e o Nasdaq cedeu 2,1%, depois de o indicador de preços ao consumidor dos EUA subir 0,6% em janeiro, contra estimativa de 0,5% em pesquisa da Reuters com analistas. Nos 12 meses até janeiro, o índice saltou 7,5%, maior avanço anual desde fevereiro de 1982.

Além disso, o presidente do Federal Reserve (Fed) de St. Louis, James Bullard, disse que se tornou "dramaticamente" mais "hawkish" (duro no combate à inflação) diante da maior alta em quase 40 anos nos EUA e agora quer 1 ponto percentual de aumento nos juros nas próximas três reuniões do banco central norte-americano.

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LEIA MAIS: Bullard, do Fed, defende aumento expressivo de juros para combater a inflação

A declaração ajudou a elevar as apostas, que já haviam ganhado força após o dado de inflação, de um Fed mais agressivo no aperto monetário. O mercado passou a precificar maiores chances de o Fed iniciar o ciclo de alta de juros com alta de 0,5 ponto percentual na reunião de política monetária em março.

De pano de fundo, o mercado local saudou o crescimento de 1,4% no setor de serviços no Brasil em dezembro, na comparação mensal, acima da expectativa de avanço de 0,9%, segundo pesquisa Reuters, enquanto seguiu atento ao noticiário político-fiscal, em especial à tramitação no Congresso de pautas que tratam dos preços dos combustíveis.

"O assunto (PECs dos combustíveis) foi deixado mais de lado nos últimos dias pelo mercado, mas o risco ainda é bastante alto do ponto de vista fiscal", disse Rodrigo Crespi, especialista de mercado da Guide Investimentos.

Destaques

Petrobras PN (SA:PETR4) subiu 1,5%, após divulgar prévia operacional do quarto trimestre. As vendas de derivados de petróleo no mercado interno cresceram 4,7% ano a ano, enquanto as exportações de petróleo recuaram. Os preços do petróleo ficaram estáveis na sessão.

Vale (SA:VALE3) somou 2,7%, após o minério de ferro avançar na China. A Vale divulgou após o fechamento do mercado nesta quinta-feira sua prévia operacional do quarto trimestre.

Itau PN (SA:ITUB4) subiu 1,9%, antes de divulgação de seu balanço financeiro e alinhado à recuperação dos papéis do setor bancário. As ações cederam na véspera em reação a resultado do Banco Bradesco PN (SA:BBDC4), cujos papéis preferenciais avançaram 1,4% nesta quinta-feira. Santander Unit (SA:SANB11) ganhou 1,8.

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Banco Inter Unit (SA:BIDI11)caiu 4,1%, assim como Méliuz SA (SA:CASH3) ON, capitaneando recuo nos papéis ligados ao setor de tecnologia, com perspectiva de alta de taxa de juros nos EUA.

Via SA (SA:VIIA3) ON disparou 7,4% e Magalu (SA:MGLU3) subiu 5,2%.

Suzano (SA:SUZB3) ON caiu 3,7%, após registrar lucro líquido de 2,3 bilhões de reais para o quarto trimestre, queda de 61% sobre o desempenho obtido um ano antes.

Alpargatas PN (SA:ALPA4) recuou 0,9%, após o Brazil Journal informar que empresa planeja oferta de ações para levantar até 2 bilhões de reais.

Qualicorp ON (SA:QUAL3) subiu 1,9%, puxando operadoras de saúde, apesar de a Câmara dos Deputados aprovar incorporação obrigatória de novos tratamentos por planos e seguros de saúde, incluindo fornecer medicamentos para tratamento de câncer. A MP segue para sanção presidencial. Rafael Barros, analista de saúde da XP (SA:XPBR31), previu impacto nos custos das operadoras, mas que não deve ser tão relevante.

Dexco SA (SA:DXCO3) ON caiu 2,5%, mesmo após reportar lucro maior no quarto trimestre frente a um ano antes.

(Por Andre Romani)

Últimos comentários

Quem escreveu isso deve pensar q Inter e meliuz estão na nasdaq. Só sei que falo palavrao mas não sou ladrão.
Brasil soberano. Será que vou ver isso nessa vida?
aqui não é local de idiota não.
Banco Inter e Meliuz caíram por causa da perspectiva de aumentos de juros nos EUA kkkkkkkk faz me rir, isso já está precificado, todo o mercado sabe faz tempo que o câncer do FED vai aumentar esses juros, isso não é novidade pra ninguém e como todos sabem o mercado sempre se antecipa, os papéis de tecnologia caíram por causa de manipulação mesmo, não tem outra explicação plausível.
Já percebi que vc não aprende, mas sou teimoso e vou repetir. Se é holder e fez seu dever de casa, deveria parar de ficar vendo cotação e ver empresas. Se é trader, deveria ser menos covarde e não jogar a culpa de sua perda para os outros.
Uma coisa é fato esses filhos da puuttas já estão cansando de saber que vai ter que aumentar os juros mas parece que todo hora quer aparecer um para gritar desespero falando que vai ter que aumentar, quem não sabe? agora pra que botar mais terror
o mercado é feito de volatilidade.
Quando surge uma boa notícia para o Brasil o bombeirinho da hipocrisia vem aqui destilar seu ódio contra o Brasil, a pessoa quer que o Brasil afunde para poder falar mal de um governo.. doente vai se tratar
Eu não disse que existem muitos imbecis no Brasil? É fato!
Fernando fazendo uma auto crítica kkkkkk
Amanhã, blá, blá, blá....Essa gente não desiste?
Blá, blá, blá........
USA: inflação 7, juros 0,5, desemprego 4. Brasil da Rachadinha inflação 10, juros 11, desemprego 12. Ainda tem retardado tentando defender seu bandidinho de estimação comparando USA com um dos piores países DO MUNDO nos indicadores econômicos e sanitários. O Rei da Rachadinha é um fenômeno. Mais burro que a Dilma e mais ladrão do que o Lula.
Inflação nos EUA em 7,5% era algo inimaginável mas que hoje é realidade. Lá, não se culpam o Presidente apesar de que imbecis existem em todo o planeta.
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