Ibovespa tem queda modesta com B3 entre principais pressões; Gerdau sobe

Publicado 02.06.2025, 17:05
Atualizado 02.06.2025, 17:35
© Reuters. Painel de cotações na B3n05/08/2024 REUTERS/Carla Carniel

Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa fechou com um declínio modesto nesta segunda-feira, sem fôlego para sustentar os ganhos da primeira etapa do pregão, quando chegou a superar os 138 mil pontos.

Itaú e B3 estiveram entre as maiores pressões de baixa, enquanto Gerdau foi destaque positivo.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa recuou 0,18%, a 136.786,65 pontos, tendo marcado 138.471,1 pontos na máxima e 136.482,87 pontos na mínima do dia.

O volume financeiro somou R$20,8 bilhões.

De acordo com análise gráfica da Ágora Investimentos, a queda na sexta-feira levou o Ibovespa abaixo da média diária de 21 períodos, sinalizando possível extensão do movimento negativo em direção ao fundo anterior nos 135 mil pontos.

Para analistas do BB Investimentos, o último mês do semestre será marcado por cautela devido a vários fatores de risco, como as tarifas comerciais e o agravamento do risco fiscal nos Estados Unidos, que não devem aliviar a volatilidade dos mercados.

Eles destacaram, contudo, que o Ibovespa tem se beneficiado do fluxo estrangeiro, apesar da maior percepção de risco global. Dados da B3 mostram um saldo positivo de R$12,16 bilhões em maio até o dia 29.

DESTAQUES

- B3 ON (BVMF:B3SA3) caiu 1,72%, com dados de maio mostrando leve queda no volume médio diário dos negócios com ações ante abril. O Santander excluiu a ação de sua carteira de dividendos para junho, citando entre as razões o potencial de alta limitado à frente após forte valorização desde o começo do ano.

- GERDAU PN (BVMF:GGBR4) avançou 5,05%, após Trump afirmar que irá aumentar a partir do próximo dia 4 as tarifas sobre as importações de aço de 25% para 50%, o que pode beneficiar a empresa dada a sua exposição ao mercado norte-americano.

- ITAÚ UNIBANCO PN (BVMF:ITUB4) cedeu 0,71%, em dia mais negativo para bancos, com BANCO DO BRASIL ON (BVMF:BBAS3) perdendo 0,6% e SANTANDER BRASIL UNIT (BVMF:SANB11) recuando 0,74%. BRADESCO PN (BVMF:BBDC4) subiu 0,25%, com o UBS BB reiterando compra e elevando o preço-alvo dos papéis de R$18 para R$21.

- BRASKEM PNA (BVMF:BRKM5) recuou 4,36%, com agentes financeiros aguardando o desfecho de negociações envolvendo a aquisição do controle da petroquímica, após oferta feita no mês passado pelo empresário Nelson Tanure.

- MAGAZINE LUIZA ON (BVMF:MGLU3) valorizou-se 3,47%, tendo como pano de fundo relatório de analistas do UBS BB, que elevaram previsões para o lucro da varejista e aumentaram o preço-alvo dos papéis para R$11, embora tenham mantido a recomendação neutra.

- PETROBRAS PN (BVMF:PETR4) avançou 0,58%, na esteira da alta do petróleo no mercado internacional, onde o barril de Brent fechou com acréscimo de 2,95%. A estatal anunciou nesta segunda-feira um corte no preço da gasolina pela primeira vez em mais de um ano e meio.

- VALE ON (BVMF:VALE3) subiu 0,88%, em dia sem a referência dos mercados na China, fechados por feriado. A mineradora antecipou para essa segunda-feira a publicação de relatório financeiro com estratégias de descarbonização.

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