Investing.com - As incertezas que chegaram ao mercado com intervenção do presidente Jair Bolsonaro impedindo na semana passada no reajuste do diesel pode afetar os planos da Caixa Econômica Federal na venda de ativos da Petrobras (SA:PETR4) que fazem parte da carteira do banco. As informações são da edição desta terça-feira da Coluna do Broad, do Estadão.
A forte queda do papel na última sexta-feira fez com que o potencial com a venda das ações da Petrobras caísse quase R$ 900 milhões, para um total de R$ 8,4 bilhões. Essa queda expressiva em pouco tempo preocupa os diretores da Caixa, segundo a coluna, que já trabalham com a possibilidade de adiar a oferta para um momento mais favorável. Atualmente, o banco público detém 2,28% do capital da estatal, sendo 3,24% em ações ordinárias e 0,99% das preferenciais.
O jornal informa que a Caixa trabalhava com a possibilidade de realizar a oferta já em maio, no entanto, diz também que nenhuma decisão foi tomada sobre o adiamento. A tendência é que o mercado seja acompanhado de perto, para ver qual é a reação dos papéis nas próximas semanas.
Além disso, a reportagem destaca também que os responsáveis pela oferta dos papéis da Petrobras foram contratados há uma semana, com o braço de investimentos da Caixa contando com o apoio do Bank of America Merril Lynch (BofA), na condição de líder, Morgan Stanley (NYSE:MS), UBS e XP Investimentos.
A oferta das ações da Petrobras seria a segunda realizada pelo banco na nova gestão, sendo que anteriormente vendeu sua fatia na IRB Brasil (SA:IRBR3). Devem também ser vendidas as participações na Alupar (SA:ALUP11) e no Banco do Brasil (SA:BBAS3), ambas detidas pelo FI-FGTS
A meta da é de vender todas as participações do banco e de fundos governamentais até junho.