NOVA YORK/LONDRES (Reuters) - Fundos de hedge globais adicionaram mais ações chinesas às suas carteiras do que venderam nos últimos dias pela primeira vez em sete semanas, segundo um relatório do Goldman Sachs (NYSE:GS).
A movimentação observada nas ações locais e estrangeiras foi impulsionada principalmente por cobertura de posições vendidas a descoberto, de acordo com o Goldman Sachs.
Isso significa que os investidores que apostaram contra as ações chinesas foram obrigados a desfazer suas posições baixistas comprando de volta os papéis emprestados.
Dos 11 setores monitorados pelo Goldman Sachs, durante o período entre 30 de junho e 6 de julho, apenas os setores de saúde, finanças, serviços de comunicação e imobiliário tiveram vendas líquidas.
Na semana passada, os ADRs da China em setores que vão desde comércio eletrônico até educação online e ETFs registraram ganhos devido às expectativas de maior apoio econômico governamental, levando investidores a fecharem suas posições vendidas.
O banco de Wall Street opera uma das maiores corretoras do mundo, que oferece serviços de empréstimos e negociação para investidores e tem capacidade de observar como os grandes fundos de hedge e gestoras de ativos estão se movimentando.
Esse movimento dos investidores ocorre em meio à tensão geopolítica entre os EUA e a China e a leituras de inflação mais amenas do que o esperado.
(Reportagem de Carolina Mandl em Nova York e Nell Mackenzie em Londres)