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Investing.com — Os analistas do JPMorgan estão avaliando se os investidores devem continuar apostando no fim do chamado “excepcionalismo” dos Estados Unidos, considerando que as ações americanas acumularam uma performance 5% inferior ao MSCI World ex-US até o momento neste ano.
Embora o banco reconheça que o prêmio de valorização das ações dos EUA em relação ao restante do mundo ainda se encontra bem acima da média histórica, argumenta que uma posição totalmente subponderada em ações americanas pode não ser justificada.
Um fator-chave é o papel desempenhado pelo grupo das “7 Magníficas” e pelas ações de tecnologia dos EUA, que foram responsáveis por quase 40% dos ganhos do S&P 500 na última década e por metade da performance superior das ações americanas em comparação aos mercados internacionais.
O JPMorgan (NYSE:JPM) observa que, “caso esse grupo deixe de impulsionar os retornos do mercado, isso representará um obstáculo relevante para uma nova fase de superação das ações dos EUA.”
No entanto, o banco alerta que os ganhos do mercado acionário norte-americano têm sido sustentados por resultados corporativos acima das expectativas. Para que uma visão totalmente pessimista sobre as ações dos EUA se concretize, seria necessário observar uma reversão nesse desempenho.
Os analistas também destacam a força relativa da economia americana, com um crescimento real do PIB estimado em cerca de 2,5% este ano, em comparação a um crescimento abaixo de 1% na zona do euro e 4% na China.
“O diferencial de atividade entre os EUA e outras regiões tem se ampliado recentemente em alguns indicadores, em vez de se reduzir”, apontam os analistas.
Além disso, o JPMorgan adverte que “ainda não estamos fora de perigo em relação ao risco de novas tarifas comerciais,” com as tensões comerciais representando uma ameaça potencial à confiança empresarial global. Contudo, o banco avalia que os EUA provavelmente serão menos afetados em comparação a outras regiões.
Em última análise, embora mantenham uma posição neutra em relação às ações dos EUA neste ano, devido a uma perspectiva menos favorável para o estilo de investimento em tecnologia e crescimento, os analistas não esperam necessariamente um desempenho inferior do mercado americano, considerando sua vantagem relativa em termos de lucros e crescimento econômico.
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