Dólar cai pela 5ª sessão seguida em meio à percepção de alívio sobre impasse Brasil-EUA
Investing.com - Os investidores estão cada vez mais otimistas com o crescimento econômico e as ações europeias, enquanto permanecem cautelosos sobre as perspectivas globais, de acordo com a mais recente Pesquisa de Gestores de Fundos Europeus do BofA (NYSE:BAC).
A pesquisa mostra que apenas 46% líquidos dos participantes esperam que a economia global enfraqueça no próximo ano, abaixo dos 59% do mês passado e do recorde de 82% em abril, à medida que as ameaças de tarifas diminuem.
O cenário de pouso suave está se tornando a expectativa dominante, com 66% dos investidores vendo-o como o resultado mais provável, comparado a apenas 37% em abril.
No entanto, a combinação de políticas do governo Trump continua sendo vista como o "maior risco de baixa".
"Uma guerra comercial que desencadeia uma recessão global é considerada o maior risco extremo por cerca de metade dos entrevistados, e quase dois terços acham que muito pouco do choque tarifário já está precificado", observaram os estrategistas liderados por Sebastian Raedler.
Em contraste, o sentimento em relação à Europa permanece mais otimista. Um saldo de 29% dos entrevistados espera um crescimento europeu mais forte no próximo ano, apoiado em parte pelas expectativas de estímulo fiscal alemão.
O BofA observa que "uma pluralidade de 79% dos investidores europeus considera o estímulo fiscal alemão como o catalisador mais provável para o fortalecimento do crescimento europeu".
Ainda assim, persistem preocupações sobre a capacidade da Europa de se desacoplar da fraqueza global, com 68% dizendo que a economia aberta do continente não pode permanecer imune aos ventos contrários globais.
Em relação às ações, um saldo de 34% dos investidores está sobreponderad em ações europeias em relação aos seus benchmarks, próximo a uma máxima de quatro anos, enquanto um saldo de 36% permanece subponderado em ações americanas.
O otimismo de curto prazo para as ações europeias também persiste, com um saldo de 36% esperando alta nos próximos meses e um saldo de 75% projetando ganhos nos próximos doze meses.
"Uma pluralidade de 43% vê a redução excessiva da exposição a ações e, assim, perder uma potencial alta adicional nas ações como o maior risco ao tomar decisões de portfólio", afirma o relatório.
A perspectiva de lucros também melhorou significativamente, com um saldo de 61% esperando que o LPA futuro de 12 meses na Europa aumente, acima dos 38% do mês passado.
Quanto ao posicionamento setorial, os bancos continuam sendo o maior sobrepeso em 39%, seguidos por serviços públicos e seguros. Automóveis, químicos e varejo são os setores mais subponderados. A Alemanha continua sendo o mercado de ações mais favorecido na Europa, enquanto a França ocupa a posição de menos preferida.
A pesquisa também revela que os investidores europeus continuam vendo a política monetária como restritiva, com um saldo de 21% dizendo que a política é muito restritiva.
Enquanto isso, os níveis de caixa entre os gestores de fundos europeus caíram para 3,9% de 4,1% no mês passado.
A pesquisa foi realizada entre 6 e 12 de junho de 2025 e incluiu respostas de 222 participantes supervisionando US$ 587 bilhões em ativos.
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