A Airbus obteve a certificação europeia para sua aeronave A321XLR, o mais novo membro de sua família de jatos de corredor único projetada para viagens de longa distância. A certificação, que foi concedida na sexta-feira, aplica-se à variante da aeronave equipada com motores CFM. Espera-se que uma versão com motores Pratt & Whitney receba a certificação no final do ano.
O A321XLR foi introduzido em 2019, com o objetivo de competir com o jato de médio porte então planejado da Boeing (NYSE:BA). Ele preenche um nicho anteriormente ocupado pelo agora descontinuado Boeing 757 e superou a maior variante do Boeing 737 MAX em vendas. A aeronave é adaptada para realizar rotas tradicionalmente atendidas por jatos de fuselagem larga maiores, permitindo que as transportadoras operem voos transatlânticos para a Europa a partir dos Estados Unidos com risco financeiro reduzido associado ao enchimento de aeronaves maiores.
O design do A321XLR inclui um tanque de combustível central traseiro exclusivo que se adapta ao formato da fuselagem da aeronave, maximizando a capacidade de combustível e estendendo seu alcance.
No entanto, esse projeto inicialmente levantou preocupações regulatórias em relação à segurança contra incêndio e procedimentos de evacuação em caso de acidente. Para resolver esses problemas, a Airbus fez modificações que aumentaram o peso da aeronave e reduziram ligeiramente seu alcance de 4.700 milhas náuticas. Funcionários da empresa observaram que o alcance deve melhorar à medida que o jato amadurece em serviço.
A primeira entrega do A321XLR está prevista para o terceiro trimestre deste ano, após atrasos acumulados de aproximadamente um ano. Enquanto isso, a Boeing abandonou seus planos de quatro anos atrás para uma nova aeronave de médio porte que teria desafiado os jatos de corredor único maiores da Airbus. A Boeing indica que vai esperar por uma nova geração de motores antes de lançar um novo modelo, o que está previsto para a próxima década.
InvestingPro Insights
À medida que a Airbus avança com seu A321XLR, alcançando um marco notável com a certificação europeia, seu principal concorrente, a Boeing, está navegando em uma trajetória mais turbulenta. De acordo com dados do InvestingPro, a capitalização de mercado da Boeing atualmente é de US$ 110,93 bilhões, refletindo a presença significativa da gigante aeroespacial no setor. No entanto, as métricas financeiras revelam desafios subjacentes. A relação P/L da empresa, nos últimos doze meses que antecederam o 1º trimestre de 2024, é profundamente negativa em -88,15, indicando que os investidores não estão vendo ganhos em relação ao preço das ações. Isso é agravado por um índice PEG negativo de -1,05, sugerindo que os participantes do mercado podem ter preocupações sobre o crescimento futuro dos lucros em relação ao risco percebido da empresa.
Indo mais fundo, o crescimento da receita da Boeing no mesmo período mostra um aumento de 8,37%, mas isso é justaposto a um declínio trimestral de -7,54%. As margens de lucro bruto são pequenas, de 11,48%, ressaltando a dica do InvestingPro de que a Boeing sofre de margens de lucro bruto fracas. Além disso, as ações da Boeing experimentaram uma volatilidade significativa, com um retorno total de preço de 6 meses de -16,18%, o que se alinha com outra dica do InvestingPro destacando os movimentos de preços das ações.
As dicas do InvestingPro também revelam que os analistas não estão otimistas sobre a lucratividade da Boeing no curto prazo, com 14 analistas revisando seus ganhos para baixo para o próximo período. Além disso, a Boeing está sendo negociada a altos múltiplos de avaliação de EBIT e EBITDA, o que pode sugerir que a ação está supervalorizada em relação a essas medidas de ganhos.
Para os leitores interessados em uma análise mais abrangente, o InvestingPro oferece informações adicionais. Existem mais 7 Dicas do InvestingPro disponíveis para Boeing, que podem ser acessadas através do https://www.investing.com/pro/BA. Essas dicas podem fornecer um contexto valioso para os investidores que consideram as ações da Boeing em meio ao cenário competitivo moldado pelos avanços da Airbus.
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A Reuters contribuiu para este artigo.Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.