Em uma recente decisão judicial, a Johnson & Johnson (NYSE:JNJ) foi condenada a pagar US$ 1 bilhão aos acionistas da Auris Health por violar um acordo de fusão de 2019. A decisão foi proferida pela Vice-Chanceler Lori Will do Tribunal de Chancelaria de Delaware, após um julgamento de duas semanas.
O tribunal concluiu que a Johnson & Johnson não cumpriu suas obrigações de apoiar a tecnologia iPlatform após a aquisição da Auris Health, uma desenvolvedora privada de robótica. Apesar de um pagamento inicial de US$ 3,4 bilhões em dinheiro, a J&J havia concordado com um pagamento adicional potencial de até US$ 2,35 bilhões, condicionado ao cumprimento de certas metas com a tecnologia adquirida.
A decisão de 145 páginas da Vice-Chanceler Will destacou que os compromissos da Johnson & Johnson com a Auris foram comprometidos logo após a conclusão do acordo. Ela observou que, em vez de investir no dispositivo iPlatform para ajudá-lo a atingir marcos regulatórios, a J&J redirecionou recursos para seu próprio produto concorrente, o dispositivo Verb, efetivamente reduzindo o iPlatform a uma fonte de peças para o Verb.
A Johnson & Johnson expressou discordância com a decisão do tribunal e está considerando um recurso. A empresa argumentou que o tribunal impôs uma obrigação não razoável que não fazia parte de seu "contrato comercialmente razoável". A J&J também afirmou que a decisão não afetaria seu programa atual de robótica.
O conglomerado de saúde havia atribuído o fracasso em atingir as metas a problemas técnicos com os dispositivos da Auris. Além disso, a J&J alegou que o acordo de fusão permitia o uso dos produtos da Auris para beneficiar seu programa geral de robótica, um ponto contestado pela juíza em sua opinião. No momento da decisão, as ações da J&J estavam sendo negociadas a US$ 167,46 e mostravam pouca mudança.
A Reuters contribuiu para este artigo.
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