Ibovespa fecha em queda pressionado por Petrobras, mas sobe em semana marcada por resultados corporativos
Investing.com - O J.P. Morgan rebaixou a Fraport (ETR:FRAG) para "neutro" de "overweight", após um aumento no preço das ações de 27% desde o início do ano, superando concorrentes como Aéroports de Paris, Aena, o setor de infraestrutura e o mercado mais amplo, em nota datada de sexta-feira.
A corretora afirmou que os ganhos eliminaram grande parte do potencial de alta que anteriormente via nas ações, especialmente porque o desempenho não foi acompanhado por revisões positivas nos lucros.
O rebaixamento segue os resultados do segundo trimestre da Fraport e comentários da administração que sugeriram que os gastos de capital para 2026 poderiam chegar a US$ 900 milhões.
"Embora isso tenha sido rapidamente retratado, entendemos de conversas subsequentes com a empresa que uma estimativa próxima a US$ 800 milhões é razoável", disseram os analistas do J.P. Morgan.
A corretora elevou sua previsão de gastos de capital para 2026 em cerca de 11%, para US$ 800 milhões, e sua previsão para 2027 em cerca de 30%, para US$ 650 milhões, adiando a expectativa de gastos de manutenção de US$ 500 milhões para 2028.
A perspectiva de gastos mais elevados deve desacelerar a recuperação do fluxo de caixa livre. As previsões do J.P. Morgan para o rendimento do fluxo de caixa livre da Fraport foram reduzidas de 5% para 4% em 2026 e de 10% para 8% em 2027.
O banco disse que, embora a Fraport ainda seja a única grande operadora aeroportuária europeia com gastos de capital em declínio nos próximos anos, o risco de execução aumentou após as recentes revisões.
A corretora também fez pequenos ajustes para baixo em sua estimativa de EBITDA para 2025, refletindo um corte de 3,6% nas previsões de receita, devido em parte a uma ligeira redução no tráfego de passageiros projetado no Aeroporto de Frankfurt.
As estimativas de lucro líquido para 2025 foram reduzidas em 13,7% para US$ 375 milhões, com o J.P. Morgan observando que efeitos não monetários de câmbio no Aeroporto de Antalya representaram a maior parte do corte.
Apesar de elevar seu preço-alvo para dezembro de 2026 de US$ 66 para US$ 73, citando avaliações mais altas para alguns ativos internacionais e mudanças em seu modelo de fluxo de caixa descontado, a corretora disse que o alvo implica cerca de 3% de queda em relação ao preço atual das ações.
Também observou que a Fraport agora negocia com a avaliação mais alta entre seus pares, com um EV/EBITDA futuro de 12 meses de 11x, em comparação com a Aena em 10,8x e a ADP em 9,1x.
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