Dólar se reaproxima dos R$5,30 com perspectiva de corte de juros nos EUA
Investing.com – O JPMorgan reiterou sua recomendação de Overweight (Acima da Média) para o setor brasileiro de distribuição de combustíveis, com foco nas ações da Vibra Energia (VBBR3) e Ultrapar (UGPA3). A visão do banco de investimento é de uma sólida tendência de melhoria das margens do setor, projetando um forte desempenho tanto para o 4º trimestre de 2025 (4T25) quanto para 2026.
A análise eleva os preços-alvo das companhias, refletindo um otimismo ancorado em quatro pilares estratégicos e regulatórios:
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Dinâmica de Preços: O cenário de paridade de importação e a crescente probabilidade de um ajuste nos preços da Petrobras devem sustentar uma precificação mais racional no mercado e gerar potenciais ganhos de estoque para as distribuidoras.
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Fim da Concorrência Irregular: O encerramento das atividades da refinaria Refit remove uma fonte relevante de competição irregular no mercado.
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Restrição de Oferta: A manutenção programada na REVAP (Refinaria Henrique Lage) deve apertar o balanço de diesel no crucial mercado do Sudeste, beneficiando as distribuidoras formais.
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Avanços Regulatórios: O momento positivo deve ser sustentado em 2026 pela materialização de progresso regulatório já anunciado, além do avanço de discussões pendentes, como o ICMS monofásico do etanol e o projeto de lei de combate a sonegadores crônicos.
O JPMorgan acredita que o ambiente operacional para players formais, como Vibra e Ultrapar, continuará a melhorar em 2026, reiterando a classificação Overweight para ambas as ações. O novo preço-alvo da Vibra é R$ 31,50 (ante R$ 28,00), e o da Ultrapar é R$ 26,50 (ante R$ 26,00).
Fundamentos Sólidos e Nuances Estratégicas
O WarrenAI, assistente de IA do InvestingPro, reforça a tese de otimismo do JPMorgan. Ambas as ações estão literalmente no topo do jogo, com a Vibra acumulando retorno de preço de quase 50% em 2025 e a Ultrapar de mais de 40%. As empresas negociam perto das máximas de 52 semanas, mas cada uma tem nuances importantes:
Vibra (VBBR3)
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Projeção de Lucro: O guidance da Vibra é otimista, com projeção de crescimento de +17,6% no LPA para o ano atual e +31,3% para o próximo.
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Resultados Recentes: Embora o LPA do 3T25 tenha decepcionado (-13,79% abaixo do previsto), a empresa demonstrou disciplina financeira, com o melhor Fluxo de Caixa Operacional em sete anos e redução da Dívida Líquida em R$ 2,3 bilhões.
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Pontos Fortes: É uma "cash cow" com Dividend Yield robusto e crescimento acelerado no varejo e lubrificantes.
Ultrapar (UGPA3)
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Projeção de Lucro: O LPA da Ultrapar é projetado para crescer +3,1% no ano atual, mas recuar -4,3% no próximo.
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Resultados Recentes: A empresa se destacou no 3T25, com EBITDA Ajustado crescendo 27% e Lucro Líquido subindo 11%. O FCO quase triplicou, e a Alavancagem Operacional caiu de 1,9x para 1,7x.
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Pontos Fortes: Foco em eficiência, venda de ativos não estratégicos e crescimento recorde em logística. O valuation da Ultrapar segue ainda mais descontado em comparação aos pares.
O setor vive um momento raro: múltiplos baixos, dividendos altos e geração de caixa robusta. O investidor deve monitorar a capacidade de ambas as empresas em expandir margens no novo cenário competitivo.
Segundo o InvestingPro, a saúde financeira da UGPA3 tem pontuação geral de 3,20 (B), acima da média de 2,75. E a VBBR3 está até um pouco acima, com pontuação geral de 3,27 (B).
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