SÃO PAULO (Reuters) - A estatal Petrobras (SA:PETR4) e as elétricas Eneva (SA:ENEV3) e Statktraft, entre outras, conquistaram contratos em leilões promovidos pelo governo nesta sexta-feira para viabilizar a contratação de energia para atender à demanda de empresas de distribuição nos próximos anos.
O chamado leilão A-1, para entrega de energia em 2020 e 2021, contratou 29 megawatts médios em eletricidade a preço médio de 158,37 reais por megawatt-hora, enquanto o A-2, para 2021 e 2022, fechou a venda de 279 megawatts médios, a valor médio de 171,52 reais por MWh, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Apenas a comercializadora de energia Stima negociou no A-1, enquanto no A-2 houve nove empresas vendedoras, incluindo a própria Stima, as elétricas Eneva, Statkfraft e Eletronorte, da Eletrobras (SA:ELET3), além das comercializadoras Argon, Bio Energias, Brasil e Tradener.
A Petrobras negociou energia de sua termelétrica Ibiritê, com 71 megawatts médios vendidos a 184,26 reais por megawatt-hora.
A Eneva vendeu a produção das térmicas Maranhão IV, Maranhão V e MC 2 Nova Venécia, em total de 22 megawatts médios, a 184,26 reais por megawatt-hora.
A Statkraft comercializou 20 megawatts médios, a 165,64 reais por megawatt-hora, enquanto a Eletronorte vendeu 6 megawatts médios a 167,31 reais.
No total, os contratos fechados no certame movimentarão 918,9 milhões de reais, segundo a CCEE. Os preços finais representaram deságio médio frente aos valores iniciais dos pregões de 16,65% para o A-1 e de 9,7% para o A-2, acrescentou a CCEE.
(Por Luciano Costa)