A Neoenergia (BVMF:NEOE3) reportou lucro líquido de R$ 1,127 bilhão no primeiro trimestre deste ano, queda de 7% em relação ao mesmo período do ano passado.
De janeiro a março, a receita líquida totalizou R$ 11,020 bilhões, montante 1% menor do que no mesmo período de 2023.
O Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda, da sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 2,820 bilhões no trimestre, aumento de 8% em base de comparação anual.
Operacional
O volume total de energia injetada na rede das cinco distribuidoras do grupo, incluindo geração distribuída, totalizou 22.102 megawatts-hora (MWh), no primeiro trimestre, alta de 8,2%.
Esse crescimento foi influenciado por temperaturas elevadas, queda do volume de chuvas e crescimento na base de clientes, com adição de 307 mil novos consumidores, alcançando 16,4 milhões de unidades consumidoras, alta de 2%. Já a energia distribuída verificada no trimestre alcançou 18.918 gigawatts-hora (GWh), alta de 8,5%.
Investimentos
Ao longo do primeiro trimestre deste ano, foram investidos R$ 1,858 bilhão, queda de 13%. Deste montante, R$ 1,117 bilhão foi destinado à distribuição para melhorar a qualidade dos serviços nas cinco distribuidoras - Neoenergia Brasília (DF), Neoenergia Coelba (BVMF:CEEB3) (BA), Neoenergia Cosern (BVMF:CSRN3) (RN), Neoenergia Elektro (SP/MS) e Neoenergia Pernambuco (PE).
Em transmissão, os investimentos alcançaram aproximadamente R$ 728 milhões, montante integralmente aportado na construção de linhas e subestações dos projetos de Vale do Itajaí e Morro do Chapéu.