Money Times - As medidas criadas pelo ministério da Fazenda e Banco Central para diminuir o juro cobrado no tipo rotativo podem afetar as varejistas na Bolsa, avalia a Itaú (SA:ITUB4) Corretora. A partir de abril, as administradoras de cartão de crédito não poderão mais financiar o saldo devedor dos clientes por meio do crédito rotativo por mais de um mês.
A medida começa a valer a partir do dia 3 de abril.
Segundo o analista Tiago Binsfeld, haverá uma tendência de menores juros no rotativo, “que deve afetar negativamente varejistas que obtêm receitas através de crédito com cartões co-branded”.
As empresa que estão neste grupo são Lojas Renner (SA:LREN3) e Guararapes (SA:GUAR3), assim como Marisa (SA:AMAR3), Via Varejo (SA:VVAR11) e Magazine Luiza (SA:MGLU3). “Contudo, as últimas três são menos afetadas considerando que operam cartões através de joint ventures com bancos”, explica.