Fed x guerra comercial: IA encontra quem sai ganhando com a crise
Investing.com - O mercado de computação quântica deve alcançar aproximadamente US$ 4 bilhões em valor até o início da próxima década, segundo analistas do BofA.
Em nota aos clientes, os analistas acrescentaram que, embora "a promessa da computação quântica seja real", existem diversos obstáculos ao crescimento da tecnologia que estão sendo trabalhados e pesquisados atualmente.
"Uma vez que esses obstáculos de escala sejam superados (possivelmente até 2030), esperamos uma inflexão muito mais significativa nas receitas", escreveram os analistas.
No ano passado, o mercado de computação quântica, que visa utilizar a física quântica para resolver tarefas complexas em uma velocidade muito maior que os computadores tradicionais, valia cerca de US$ 300 milhões, segundo eles.
As estimativas do BofA surgem após a McKinsey, uma consultoria, sugerir em um relatório de junho que o valor do mercado de tecnologia quântica poderia disparar para US$ 100 bilhões em uma década.
Defensores da tecnologia destacaram seu potencial para revolucionar o setor financeiro, com o HSBC em particular afirmando na quinta-feira que seu teste de uso de computadores quânticos em negociações de títulos produziu resultados promissores. Um projeto piloto de computação quântica, realizado em conjunto com o gigante de tecnologia IBM, mostrou uma melhoria de 34% na previsão da probabilidade de uma negociação de títulos ser concluída ao preço cotado, representando uma vantagem competitiva em relação aos computadores tradicionais, disse o HSBC.
No entanto, as aplicações práticas da tecnologia quântica em outros setores ainda não foram firmemente estabelecidas.
Nesse contexto, os analistas do BofA afirmaram que atualmente existem quatro empresas de capital aberto focadas exclusivamente em computação quântica: D-Wave (NYSE:QBTS), Rigetti (NASDAQ:RGTI), IonQ (NYSE:IONQ) e Quantum Computing Inc (NASDAQ:QUBT). Além da IBM, outras grandes empresas do setor de tecnologia também estão envolvidas no desenvolvimento da computação quântica, como o Google (pertencente à Alphabet), Microsoft, Nvidia, Amazon e Intel.
(Reuters contribuiu com a reportagem.)