Investing.com - O mercado futuro de Wall Street operou entre estabilidade e queda nesta quinta-feira, com os investidores aguardando a divulgação dos dados dos EUA e de relatórios de resultado de algumas empresas, enquanto continuam digerindo as notícias sobre o corte de produção de petróleo.
O Dow futuro, que lista as principais empresas do mercado, avançou 0,01%, o S&P 500 futuro caiu 0,07%, e o Nasdaq 100 futuro, composto pelas gigantes da tecnologia, recuou 0,14%.
Nesta quarta-feira, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo consolidou um acordo que visa cortar a produção para combater o excesso de oferta global, subindo os preços.
A possibilidade de elevação dos preços do petróleo aumentou as expectativas sobre a inflação nos Estados Unidos, que já foi impulsionada pela probabilidade de aumento dos gastos fiscais sob a administração de Trump.
A estimativa é a de que o setor energético continue em foco, com os preços do petróleo registrando alta imediatamente após as notícias da Opep, ficando perto da marca dos US$ 50 o barril nesta quinta-feira. As ações da Chevron (NYSE:CVX) avançaram 0,22% no pré-mercado.
As ações das instituições financeiras também devem subir ainda mais, com as ações do Bank of America (NYSE:BAC) avançando 0,38% no pré-mercado, e a Wells Fargo (NYSE:WFC) já com alta de 0,13%, após ambas as ações registrarem rali de 1% e 2%, respectivamente, na sessão anterior.
O setor automobilístico também deverá ser o destaque, com as montadoras americanas, incluindo a General Motors Company (NYSE:GM) e a Ford Motor Company (NYSE:F), com divulgação dos números de vendas de automóveis de novembro agendada para ainda hoje.
A Dollar General Corporation (NYSE:DG) e a Kroger (NYSE:KR) estão entre as empresas que divulgarão os resultados antes do fim do pregão, enquanto que a Ulta Salon Cosmetics & Fragrance (NASDAQ:ULTA), a Workday Inc (NYSE:WDAY), a Ambarella Inc (NASDAQ:AMBA) e a Five Below Inc (NASDAQ:FIVE) têm publicação marcada para após o fechamento do pregão.
Até o fim desta quinta-feira, os Estados Unidos deverão publicar o relatório semanal sobre os pedidos de seguro-desemprego, além de dados sobre a atividade industrial.