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Mercado sinaliza aversão ao risco e Petrobras adia oferta de refinaria

Publicado 16.07.2022, 05:40
Atualizado 17.07.2022, 23:35
© Reuters.  Mercado sinaliza aversão ao risco e Petrobras adia oferta de refinaria

Apesar de bem avaliadas pelo mercado, três refinarias da Petrobras (BVMF:PETR4) recolocadas à venda - Refap (RS), Repar (PR) e Rnest (PE) - têm atraído pouco interesse. Desta vez, o adiamento da oferta desses ativos, de sexta para o dia 29, como apurou o Estadão/Broadcast, teve entre as causas o temor diante da proximidade da eleição. Mesmo grupos para os quais faz todo sentido investir em refino, como as grandes distribuidoras, estariam mais reticentes a três meses do pleito que deve ser protagonizado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) e pelo ex-presidente Lula (PT), ambos associados a instabilidade no mercado de combustíveis. Questionada, a Petrobras não se pronunciou.

Fontes de mercado dizem que é possível haver ofertas na nova data, por se tratar de ativos de qualidade em um País com demanda cativa e matéria-prima garantida, em um momento de margem recorde para o refino. Mas é tido como certo que, se houver interesse, o número de potenciais compradores será bem inferior ao registrado na virada de 2019 para 2020, início da primeira tentativa de venda das unidades, que fracassou.

À época, o então presidente da companhia, Roberto Castello Branco, chegou a dizer que havia pelo menos 20 interessados. O Estadão/Broadcast informou que pelo menos dez empresas estavam atentas ao processo de venda, caso das nacionais de distribuição Ultrapar (BVMF:UGPA3) e Raízen (BVMF:RAIZ4), além de estrangeiras, como as suíças Vitol e Glencore (LON:GLEN), as americanas Valero e CVR Energy, e as chinesas PetroChina e Sinopec, além do fundo árabe Mubadala, que compraria a Refinaria Landulpho Alves (Rlam), hoje Refinaria de Mataripe (BA).

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Dois anos e meio depois, Bolsonaro, em fim de governo, pressiona a Petrobras a segurar preços, e Lula, com discurso contrário às privatizações, é líder das pesquisas de intenção de voto. Ambos comportamentos afugentam investidores.

Um estrategista próximo ao processo diz que, se a Petrobras quiser de fato vender as unidades, terá de ser mais flexível nos preços desta vez e dar descontos que compensem o risco de momento e alguma necessidade de investimento que, afirma, não é tão grande como dizem alguns investidores. No caso da Rnest, atrapalha a não conclusão de um segundo trem que dobra a capacidade de produção.

Professor da PUC-RJ, Edmar Almeida acredita que só os grandes grupos de distribuição nacionais, como Cosan (BVMF:CSAN3) e Ultra, ou fundos internacionais podem vir a se apresentar. Nos bastidores, porém, fala-se que o grupo Ultra não deve voltar à carga, depois da frustração em negociações para a compra da Refap no fim do ano passado. O grupo teria oferecido R$ 1,5 bilhão, mas a Petrobras estressou a negociação com pedidos mais altos. Procurado, o Ultra, dono da Ipiranga e da Ultragaz, não se pronunciou.

IMPORTÂNCIA

As três refinarias estão entre as maiores da Petrobras e foram colocadas à venda com as suas unidades de logística. A Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, tem capacidade de refinar 230 mil barris de petróleo por dia e pode dobrar de volume, quando ganhar mais um trem de refino, e se tornar a maior do País. A Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, com capacidade de 207 mil barris/dia, tem como atrativo a produção de biocombustíveis (diesel verde e bioquerosene de aviação). A Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), no Rio Grande do Sul, com capacidade para 207 mil barris/dia, atende o Sul e exporta o excedente.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Últimos comentários

Qual é seu jornal fake news? kkkk
Bolsonaro é hoje o maior fenômeno político e eleitoral no mundo. Só não vê quem não quer. É como se no futebol, o Brasil jogasse contra o time de Cuba ou Venezuela. O povo acredita naquilo que vê!
Líder em pesquisas? Ainda insistem nesta aberração? Nem nos hotéis com diária de 6 mil reais o ladrão vagabundo pode ir ao restaurante. Enquanto isto, Bolsonaro vai atraindo milhares em qualquer lugar aonde vai.
Quem vai investir no Brasil com dois pooulistas vagabundos polarizando e gerando instabilidade? As perspectivas são sombrias!
cade concorrência e preços caindo kkk. tudo balela.
refinaria privatizada na Bahia já está com preços mais baixos que a Petrobrás
aumento dos combustíveis à vista! exemplo Rlam (mataripe BA) privatizada vende o diesel MAIS caro do brasil. b.o.l.s.o.n.a.r.o é um #governoDeM.E.R.D.A
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